Irmã Reeves: Testificar ao Mundo com Ousadia a Respeito do Casamento, o Plano de Deus

Contribuição de Irmã Linda S. Reeves, da presidência geral da Sociedade de Socorro

  • 16 Setembro 2014

“Quando se trata de relacionamento conjugal, alguns têm perguntado: ‘Por que não podemos ser mais compassivos? Por que temos que ser tão inflexíveis? Não podemos deixar as pessoas viver a própria vida e tomar suas próprias decisões?’ Essas são perguntas sérias e difíceis”.

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  • Podemos ser uma luz para o mundo testificando ousadamente a respeito do plano de salvação e da doutrina do casamento eterno.

“Ao orarmos pedindo orientação e abordamos os outros com amor e sinceridade, nosso Pai Celestial nos ajudará a prestar testemunho de suas verdades eternas”. — Linda S. Reeves, da presidência geral da Sociedade de Socorro

Que declaração profunda, amorosa e humilde, nosso Pai Celestial faz quando ele proclama, “Pois eis que esta é minha obra e minha glória: Levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem” (Moisés 1:39).

Quão notável é que nosso Pai eterno onipotente e onisciente ama cada um de nós e que tudo o que Ele faz está diretamente relacionado a levar eu e vocês de volta para casa para Sua presença para que Ele possa compartilhar tudo o que Ele tem, tudo o que Ele sabe e tudo o que Ele faz. Por causa de Seu grande amor por nós, Ele enviou Seu Filho Amado, nosso Salvador, Jesus Cristo, para expiar nossos pecados. Essas verdades são essenciais para Seu plano, o plano de salvação.

Este mês marca o aniversário de 19 anos de: A Família: Proclamação ao Mundo. A proclamação de autoria da Primeira Presidência e Quórum dos Doze Apóstolos, presta testemunho do plano de nosso Pai — “O Grande Plano de Felicidade” e as bênçãos prometidas da vida eterna e exaltação que recebemos por meio da obediência (ver Dallin H. Oaks, “O Grande Plano de Felicidade”, Conferência Geral de outubro de 1993). A fim de qualificar-se para receber essas bênçãos, o casamento eterno entre marido e mulher é essencial e segue o padrão estabelecido por nosso Pai. Para alguns, o casamento pode não ser possível nesta vida, mas será realizado por todos os que são fiéis a seus convênios.

Quando se trata de relacionamento conjugal, alguns têm perguntado: “Por que não podemos ser mais compassivos? Por que temos que ser tão inflexíveis? Não podemos deixar as pessoas viver a própria vida e tomar suas próprias decisões?” Essas são perguntas sérias e difíceis. Muitos de nós têm entes queridos, que amamos, que têm sentimentos que podem estar em oposição à nossa doutrina. Desejamos tratá-los com amor, respeito, bondade e aceitação e nunca ofender. Ao orarmos pedindo orientação e abordamos os outros com amor e sinceridade, nosso Pai Celestial nos ajudará a prestar testemunho de suas verdades eternas. Ele ama cada um de Seus filhos além de nossa capacidade de compreender e Ele quer todos os Seus filhos de volta ao lar para viver com Ele eternamente.

De acordo com o censo dos EUA, há mais de 7 bilhões de filhos do Pai Celestial na Terra. Com mais de 15 milhões de membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, cada membro representa aproximadamente uma em 477 pessoas. Sempre me perguntei: “E se o Pai Celestial deu a cada um de nós a responsabilidade de liderar e orientar as outras 476 pessoas de volta a Sua presença”? Como membros da Igreja de nosso Salvador, somos muito abençoados por saber o caminho de volta ao nosso Pai e as bênçãos prometidas por meio de seguir Seu plano.

Não somos como o guardião de um farol, com a responsabilidade de brilhar a luz para guiar todos os filhos de nosso Pai Celestial em segurança para casa? Como Seus filhos e filhas saberão como se qualificar para voltar, se não testificamos do plano? Precisamos ser como o brilhante sinal de luz que emana do farol, guiando os filhos de nosso Pai por meio dos mares tempestuosos da vida, para que eles possam voltar em segurança para a praia.

Ao testificamos, adotemos a instrução de nosso profeta, o Presidente Thomas S. Monson: “Admoesto-os a ser (…) bons vizinhos em suas comunidades, estendendo a mão às pessoas de outras religiões, bem como aos nossos membros. Sejamos tolerantes, bondosos e amorosos com os que não compartilham de nossas crenças e de nossos padrões. (…) Que sempre sigamos [o Seu] exemplo” (“Até Voltarmos a Nos Encontrar,” Conferência Geral de abril de 2013). Nosso Salvador testificou aos nefitas: “Portanto levantai vossa luz para que brilhe perante o mundo” (3 Néfi 18:24).

O Presidente Henry B. Eyring testificou: “Cada um de vocês será um modelo de homem do sacerdócio [ou mulher], quer queiram ou não. Vocês se tornaram uma candeia acesa quando aceitaram os [convênios] do sacerdócio. (…) O Senhor os colocou num velador para iluminar o caminho de todos a seu redor” (“O Homem do Sacerdócio,” Conferência Geral de abril de 2014).

Quando nós, os membros da Igreja do Salvador, corajosamente prestamos testemunho do plano de nosso Pai e agimos como o guardião do farol e a vela sobre o castiçal, Seus filhos e filhas podem sentir o poder do Espírito Santo testificando sobre as verdades do plano de salvação, inclusive a doutrina do casamento eterno, verdades que cada um dos filhos de nosso Pai abraçou em nossa vida pré-mortal. Ao conhecê-lo, aceitá-lo e vivê-lo os filhos de nosso Pai saberão como se qualificar para voltar à presença de nosso Pai e receber tudo o que ele preparou para os que O amam. Quão gratos seremos ao sentir o abraço do nosso Salvador e cair aos Seus pés em reverência, gratidão e amor, sabendo que ajudamos a levar nossos irmãos e irmãs de volta para casa.