Ciência Surpreendente Por Trás de Pessoas “Extremamente Felizes”

Contribuição de Ryan Morgenegg, da redação do Church News

  • 30 Setembro 2014

O colaborador número 1 para a felicidade é a qualidade do círculo social de um indivíduo.

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  • O colaborador número 1 para a felicidade é a qualidade do círculo social de um indivíduo.
  • As pessoas felizes reservam tempo para desconectar e sair de casa. Períodos ininterruptos em frente a tela trazem depressão e ansiedade.

“Às vezes as pessoas supõem que se alguém tem depressão, essa pessoa deve ser um mórmon fraco. Cremos que a retidão é felicidade, mas o que acontece quando as pessoas são retas e não são felizes?” — Hank Smith, professor do seminário, autor e orador

Uma coisa é absolutamente clara na ciência e isso é que os seres humanos desejam ser felizes, disse o irmão Hank Smith, um autor e orador SUD, popular entre os jovens que discursou recentemente na semana de educação da BYU. “Eles não podem descartar essa busca. Mesmo as pessoas más buscam as coisas porque acham que isso vai fazê-las felizes. Digite ‘felicidade’ na Amazon.com e você encontrará 2.000 livros sobre felicidade.”

O irmão Smith explicou que o colaborador número 1 para a felicidade, de acordo com o Dr. Martin Seligman, é a qualidade do círculo social de uma pessoa. “Há um mito popular que quando a esposa de um homem morre ele irá seguir o mesmo caminho pouco tempo depois porque ele não pode cuidar de si mesmo. Mas isso não é verdade. Um homem morre logo depois de seu cônjuge porque ele não tem um círculo social no qual ele possa confiar.”

Mostrando um gráfico com base em uma pesquisa sobre felicidade nos últimos 50 anos, o irmão Smith explicou que a felicidade não aumentou muito nesse período de meio século. Embora a tecnologia, que supostamente deve fazer uma pessoa feliz, tenha aumentado tremendamente desde 1972, a vida não se tornou mais feliz.

Às vezes, um dia normal consiste de desafios. De acordo com o Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos: “assim deveria ser a vida: um desafio. É normal sofrermos um pouco de ansiedade, depressão, decepções e até alguns fracassos. Ensinem nossos membros que, se tiverem um dia difícil, de vez em quando — ou vários em sequência — que continuem firmes e os enfrentem. As coisas acabarão dando certo no final. Há grande propósito nas dificuldades que enfrentamos na vida” (Que Todos Sejam Edificados [1982], p. 94).

O irmão Smith disse o Élder Jeffrey R. Holland do Quórum dos Doze Apóstolos “abriu um terreno maravilhoso” quando ele deu o seu discurso da conferência geral “Como Um Vaso Quebrado” (outubro de 2013).

Depressão é uma coisa comum, mas nós a tratamos como se fosse uma espécie de estigma, disse o irmão Smith. Não devemos pensar que alguém com diabetes não deve ser espiritual, ou que uma pessoa com câncer deve ser pecando. “Às vezes as pessoas acham que se alguém tem depressão, essa pessoa deve ser um mórmon fraco”, disse o irmão Smith. “Cremos que a retidão é felicidade, mas o que acontece quando as pessoas são retas e não são felizes?”

Exercícios, uma dieta saudável, apreciar música, fazer uma pausa para se desconectar e sair são características das pessoas felizes.

O perigo para alguns é quando dias passam a ser semanas, meses e anos de tristeza, disse o irmão Smith. É importante ser sensível e demonstrar compreensão às pessoas que sofrem de depressão.

Tecnologia aperfeiçoada de imagens por ressonância magnética e exames cerebrais mostram que o lobo frontal é onde se encontra felicidade.

“A meditação vai estimular o lobo frontal esquerdo e inundar seu cérebro com dopamina.” Há 100 bilhões de neurônios no cérebro de uma pessoa e eles precisam neurotransmissores ou químicos para se comunicarem. Os três que tornam uma pessoa feliz são norepinefrina, serotonina e dopamina. Níveis baixos desses químicos podem fazer uma pessoa infeliz. Devolvê-los aos níveis normais pode ajudar algumas pessoas.

Os fatores que influenciam a felicidade são: 50 por cento, a genética; 10 por cento, as circunstâncias; e 40 por cento, as atividades que uma pessoa escolhe praticar, disse o irmão Smith.

Kate Bratskeir, uma pesquisadora da felicidade, tomou os dados de vários estudos sobre a felicidade dos últimos 40 anos e montou uma lista do que ela chamou de “Os Hábitos das Pessoas Extremamente Felizes”, disse o irmão Smith.

Dez coisas que as pessoas extremamente felizes fazem:

1. As pessoas felizes são rodeadas de outras pessoas felizes. A alegria é contagiante. As pessoas são quatro vezes mais propensas a ser felizes no futuro com pessoas felizes ao seu redor.

2. As pessoas felizes tentam ser felizes. Quando as pessoas felizes não se sentem felizes, elas cultivam pensamentos felizes e sorriem por causa deles.

3. As pessoas felizes gastam mais dinheiro com os outros do que elas gastam para si mesmas. Pessoas que doam experimentam o que os cientistas chamam de “o barato de ajudar.”

4. As pessoas felizes têm conversas profundamente pessoais. Sentar-se para falar sobre o que motiva uma pessoa é uma boa prática para se sentir bem a respeito da vida.

5. As pessoas felizes usam risos como um medicamento. Uma boa risada libera muitos neurotransmissores bons. Um estudo mostrou que as crianças riem, em média, 300 vezes por dia, enquanto que os adultos riem 15 vezes por dia.

6. As pessoas felizes usam o poder da música. Os pesquisadores descobriram que a música pode ser tão eficaz com a redução dos efeitos da ansiedade quanto a massoterapia.

7. As pessoas felizes se exercitam e tem uma dieta saudável. Uma dieta pobre pode contribuir para a depressão.

8. As pessoas felizes reservam tempo para desconectar e sair. Períodos ininterruptos em frente a tela trazem depressão e ansiedade.

9. As pessoas felizes dormem o suficiente. Quando as pessoas dormem pouco, elas estão destinadas a sentir a falta de clareza, mau humor e falta de bom senso.

10. As pessoas felizes são espirituais.