2010–2019
Escolhas
Abril 2016


Escolhas

Escolhamos sempre fazer o certo mais difícil em em vez de fazer o errado mais fácil.

Irmãos e irmãs, antes de começar minha mensagem formal hoje, gostaria de anunciar quatro novos templos que, nos próximos meses e anos, serão construídos nos seguintes lugares: Quito, Equador; Harare, Zimbábue; Belém, Brasil e um segundo templo em Lima, Peru.

Quando me tornei membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 1963, havia 12 templos em funcionamento em toda a Igreja. Com a dedicação do Templo de Provo City Center há duas semanas, agora há 150 templos em funcionamento em todo o mundo. Somos imensamente gratos pelas bênçãos que recebemos nessas casas sagradas.

Agora, irmãos e irmãs, quero expressar minha gratidão pela oportunidade de compartilhar alguns pensamentos com vocês nesta manhã.

Tenho pensado ultimamente a respeito de escolhas. Já foi dito que a porta da história gira em torno de pequenas dobradiças e o mesmo se dá com a vida das pessoas. As escolhas que fazemos determinam nosso destino.

Quando deixamos nossa existência pré-mortal e entramos na mortalidade, trouxemos conosco o dom do arbítrio. Nosso objetivo é alcançar a glória celestial, e as escolhas que fazemos, em grande parte, vão determinar se alcançaremos ou não nosso objetivo.

Muitos de vocês conhecem o clássico romance Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. Vocês devem lembrar-se de que ela chegou a uma encruzilhada, tendo dois caminhos a sua frente, cada qual se estendendo em direção oposta. Ao pensar sobre qual caminho deveria seguir, ela se deparou com o Gato Risonho e perguntou a ele: “Que caminho devo seguir?”

O gato respondeu: “Depende do lugar para onde quer ir. Se não sabe para onde quer ir, pouco importa o caminho que vai tomar”.1

Ao contrário de Alice, sabemos para onde queremos ir, e o caminho que vamos tomar realmente importa, pois o caminho que tomamos nesta vida nos leva ao nosso destino na vida futura.

Tomemos a decisão de edificar dentro de nós uma fé vigorosa que será nosso mais eficaz baluarte contra os desígnios do adversário — uma fé real, o tipo de fé que vai amparar-nos e reforçar nosso desejo de escolher o que é certo. Sem essa fé, não vamos a lugar algum. Com ela, podemos alcançar nossos objetivos.

Embora seja imperativo escolher com sabedoria, há momentos em que faremos escolhas insensatas. O dom do arrependimento, oferecido por nosso Salvador, permite-nos corrigir nosso curso, para que voltemos ao caminho que vai nos levar à glória celestial que buscamos.

Tenhamos a coragem de contrariar o senso comum. Escolhamos sempre fazer o certo mais difícil em vez de fazer o errado mais fácil.

Ao ponderarmos as decisões que tomamos todos os dias em nossa vida — sejam elas quais forem —, se escolhermos a Cristo, vamos ter feito a escolha certa.

Que assim seja. É minha sincera e humilde oração em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém.

Nota

  1. Adaptado de Lewis Carroll, Alice’s Adventures in Wonderland [Alice no País das Maravilhas], 1898, p. 89.