2011
Quão Grande Será Vossa Alegria
Fevereiro de 2011


Mensagem da Primeira Presidência

Quão Grande Será Vossa Alegria

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President Henry B. Eyring

Poucas alegrias na vida são mais doces e duradouras do que a de saber que ajudamos a levar o evangelho restaurado de Jesus ao coração de alguém. Todos os membros da Igreja têm a oportunidade de sentir essa alegria. Quando nos batizamos, fizemos a promessa de “servir de testemunhas de Deus em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os lugares em que [nos encontremos], mesmo até a morte; para que [sejamos] redimidos por Deus e contados com os da primeira ressurreição, para que [tenhamos] a vida eterna” (Mosias 18:9).

Todos os membros aceitam fazer sua parte na missão confiada à Igreja de proclamar o evangelho de Jesus Cristo ao mundo, seja qual for seu local de residência, por toda a vida. O Senhor foi bem claro: “Eis que vos enviei para testificar e advertir o povo, e todo aquele que for advertido deverá advertir seu próximo” (D&C 88:81). Os missionários de tempo integral recebem o poder de ensinar as pessoas que ainda não são membros da Igreja. Já aos membros da Igreja cabe achar as pessoas que o Senhor preparou para os missionários ensinarem.

Precisamos exercer fé e confiar que o Senhor preparou pessoas a nossa volta para serem ensinadas. Ele sabe quem são elas e quando estarão preparadas, e pode guiar-nos até elas pelo poder do Espírito Santo e indicar-nos as palavras certas para convidá-las a serem ensinadas. A promessa feita pelo Senhor a um missionário em 1832 é a mesma que Ele nos faz em nosso encargo de buscar pessoas preparadas para serem ensinadas pelos missionários: “E enviarei sobre ele o Consolador, que lhe ensinará a verdade e o caminho que deverá seguir; e se for fiel, tornarei a coroá-lo com molhos” (D&C 79:2–3).

E a promessa de grande alegria feita ao missionário fiel também se aplica a nós como membros fiéis ao nos dedicarmos de corpo e alma à obra missionária:

“E agora, se vossa alegria é grande com uma só alma que tiverdes trazido a mim no reino de meu Pai, quão grande será vossa alegria se me trouxerdes muitas almas!

Eis que tendes diante de vós meu evangelho e minha rocha e minha salvação.

Pedi ao Pai, em meu nome, com fé, acreditando que recebereis, e tereis o Espírito Santo, que manifesta todas as coisas que são convenientes aos filhos dos homens” (D&C 18:16–18).

Além de nos conceder o Espírito Santo para nos ajudar a reconhecer e a convidar as pessoas preparadas para serem ensinadas, o Senhor chamou e treinou líderes para orientar-nos. Numa carta datada de 28 de fevereiro de 2002, a Primeira Presidência aumentou a responsabilidade dos bispos e das alas no tocante à obra missionária.1 Com o auxílio do conselho da ala ou do ramo, o comitê executivo do sacerdócio elabora um plano missionário para a unidade. Nele devem constar sugestões sobre como os membros podem encontrar pessoas preparadas para serem ensinadas pelos missionários. É chamado um líder da missão da ala ou do ramo. Esse líder da missão está sempre em contato com os missionários de tempo integral e seus pesquisadores.

Há muitas maneiras de cumprirmos nossa obrigação pessoal de ajudar a encontrar pessoas para os missionários ensinarem. As mais simples são as melhores.

Orem para ser guiados pelo Espírito Santo. Conversem com os líderes locais e os missionários, pedindo-lhes sugestões e comprometendo-se a ajudá-los. Incentivem as pessoas que trabalham a seu lado nessa obra. E, em todos os momentos, sirvam de testemunhas em todos os atos e palavras de que Jesus é o Cristo e de que Deus responde às orações.

Testifico que o Espírito Santo os guiará às pessoas que buscam a verdade, se vocês orarem e se empenharem para receber essa orientação. E sei por experiência própria que sua alegria será duradoura com as pessoas que aceitarem o evangelho no coração e depois perseverarem na fé.

Nota

  1. Ver “News of the Church: Ward and Branch Missionary Work Emphasized”, Liahona, agosto de 2002, p. 4.

Ilustração fotográfica: Welden C. Andersen

Extrema esquerda: ilustrações de Steve Kropp; à esquerda: ilustrações de Dilleen Marsh