2013
Salve-a!
Julho de 2013


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Salve-a!

Todo verão, a família Monson passava dois meses no chalé da família, às margens do Rio Provo. Tommy Monson aprendeu a nadar nas correntes ligeiras do rio. Numa tarde bem quente, quando tinha uns 13 anos, Tommy pegou uma câmara de pneu inflada bem grande e saiu flutuando rio abaixo.

Naquele dia, um grande grupo de pessoas havia se reunido em um local para piqueniques junto ao rio para comer e brincar. Tommy estava prestes a flutuar pela parte mais rápida do rio quando ouviu gritos frenéticos: “Salve-a! Salve-a!” Uma menina havia caído nos redemoinhos traiçoeiros. Ninguém que estava na margem sabia nadar para salvá-la.

Foi então que Tommy apareceu no local e viu a cabeça da menina afundar na água. Tommy esticou o braço, agarrou a menina pelos cabelos e a ergueu para cima da câmara. Depois, Tommy impulsionou a câmara até a margem do rio. Primeiro, a família abraçou a menina, beijando-a e chorando. Depois, começaram a abraçar e a beijar o Tommy. Ele ficou constrangido com toda aquela atenção e rapidamente voltou para sua câmara.

Ao continuar seu passeio rio abaixo, ele sentiu um calorzinho no peito. Deu-se conta de que havia ajudado a salvar uma vida. O Pai Celestial havia ouvido os gritos: “Salve-a! Salve-a!” Ele fez com que Tommy passasse flutuando por ali no momento exato em que necessitavam dele. Naquele dia Tommy aprendeu que a coisa mais agradável que podemos sentir é dar-nos conta de que Deus, nosso Pai Celestial, conhece cada um de nós e permite que O ajudemos a salvar outras pessoas.

Ilustração: Jennifer Tolman; ilustrações da inserção: Hollie Hibbert