Ainda É uma Convocação

A proclamação da família continua sendo “uma convocação para protegermos e fortalecermos as famílias”, de acordo com o Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos.²

Nosso mundo se assemelha à decadente sociedade nefita do Livro de Mórmon, e o Élder Ballard incentiva os santos dos últimos dias a “[fazerem da proclamação] uma bandeira, semelhante ao ‘estandarte da liberdade’ do capitão-chefe Morôni, e a comprometerem-se a viver de acordo com seus preceitos”.³

O mundo promove muitos caminhos diferentes para a felicidade. Mas os profetas modernos afirmam que a maior possibilidade de felicidade está no casamento celestial.⁴

Se vivermos e agirmos de acordo com nosso conhecimento de que a família pode ser eterna, o Élder Ballard promete que “atrairemos o mundo para nós. Os pais que colocam a família como prioridade irão voltar-se para a Igreja. (…)

A nossa perspectiva, centrada na família, deve fazer com que os santos se esforcem para ser os melhores pais do mundo. Deve fazer com que tenhamos um enorme respeito pelos nossos filhos, que são nossos parentes espirituais, e deve fazer com que dediquemos o tempo que for necessário para fortalecer nossa família. De fato, nada está mais criticamente ligado à felicidade — tanto a nossa como a de nossos filhos — do que a maneira como amamos e apoiamos uns aos outros na família”.⁵

O Élder Ballard aconselha as famílias do mundo inteiro a obter um exemplar da proclamação e a alinhar-se a seus ensinamentos.

“Sejam o melhor que puderem e façam tudo da melhor maneira que puderem. Deus os fortalecerá muito além de suas capacidades se vocês se esforçarem para cumprir a mais sagrada responsabilidade mortal que Ele concede a Seus filhos. Ouçam a voz do Espírito e o conselho dos profetas vivos. Tenham bom ânimo. Deus não os colocou na Terra para fracassarem, e seus esforços como pais não serão considerados um fracasso a menos que desistam.”⁶

A proclamação da família ensina que as famílias podem continuar para sempre. O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensina que “embora a salvação seja uma questão individual, a exaltação é uma questão familiar. (…) Quando a família é selada no templo, ela se torna eterna como o próprio reino de Deus”.⁷

O Presidente Henry B. Eyring, Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência, explica que nossa família é “fundamental não apenas para a sociedade e para a Igreja, mas também para nossa esperança de vida eterna”.⁸

O Presidente Eyring adverte que as consequências de ignorarmos os ensinamentos da proclamação da família “serão bem mais desastrosas do que a simples falta de paz ou ausência de felicidade”.⁹

A proclamação é profética, diz ele, porque nos adverte exatamente contra as coisas que têm enfraquecido as famílias nos últimos anos. Ele cita a profética advertência e conclamação que encerram a proclamação:

“Advertimos que as pessoas que violam os convênios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares deverão um dia responder perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos”.¹⁰

Quando o Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) apresentou a proclamação da família na reunião geral da Sociedade de Socorro de 23 de setembro de 1995, disse que o propósito dela era “advertir e admoestar”¹¹ o mundo das consequências de desviar-se de seus padrões. Desde essa época, o documento foi publicado em muitos idiomas, citado repetidas vezes na conferência geral e exibido nas capelas e nos lares do mundo inteiro. É uma proclamação profética oferecida por um Pai Celestial amoroso para dar orientação a Seus filhos, orientação essa que jamais foi tão necessária quanto hoje.