2013
Familiares e Amigos Eternos
Dezembro de 2013


Mensagem da Primeira Presidência

Familiares e Amigos Eternos

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Presidente Henry B. Eyring

Onde quer que moremos, temos amigos em busca da sublime felicidade que encontramos vivendo o evangelho restaurado de Jesus Cristo. Talvez eles não consigam descrever essa felicidade com palavras, mas a reconhecem ao verem-na em nossa vida. Eles ansiarão por conhecer a fonte dessa felicidade, sobretudo quando virem que enfrentamos provações tal como eles.

Sentimos felicidade ao guardar os mandamentos de Deus. Esse é o fruto prometido da prática do evangelho (ver Mosias 2:41). Não obedecemos fielmente aos mandamentos do Senhor para ser vistos pelos outros, mas as pessoas que observam nossa felicidade estão sendo preparadas pelo Senhor para ouvir as boas novas da Restauração do evangelho.

As bênçãos que recebemos criam obrigações e oportunidades maravilhosas para nós. Como discípulos de Jesus Cristo que assumiram convênios, temos a obrigação de oferecer aos outros, sobretudo nossos amigos e familiares, a oportunidade de encontrar maior felicidade.

O Senhor viu nossa oportunidade e descreveu nossa obrigação com este mandamento: “Todo aquele que for advertido deverá advertir seu próximo” (D&C 88:81).

O Senhor facilita o cumprimento desse mandamento por meio da mudança que ocorre em nosso coração quando aceitamos e vivemos o evangelho de Jesus Cristo. Consequentemente, cresce nosso amor pelos semelhantes, assim como nosso desejo de que desfrutem a mesma felicidade vivenciada por nós.

Um exemplo dessa mudança é nossa disposição de ajudar no trabalho missionário do Senhor. Os missionários de tempo integral logo se dão conta de que podem esperar de um verdadeiro converso uma reação calorosa a um pedido de referências. Os conversos desejam muito que seus amigos e familiares sintam a mesma felicidade que eles têm.

Quando o líder da missão da ala ou os missionários nos pedem nomes de alguém para ensinar, estão nos fazendo um grande elogio. Sabem que nossa felicidade foi notada pelos amigos e, portanto, eles foram preparados para ouvir e aceitar o evangelho. E eles têm a confiança de que seremos os amigos de que esses conversos precisarão ao entrarem no reino.

Não precisamos ter medo de perder amigos por convidá-los a receber os missionários. Tenho amigos que rejeitaram os missionários, mas me agradeceram por anos a fio por oferecer-lhes algo que eles sabiam ser tão precioso para mim. Podemos fazer amigos eternos ao oferecer-lhes o evangelho, algo que eles percebem que nos trouxe felicidade. Nunca perca uma oportunidade de convidar um amigo e, sobretudo, um familiar para escolher seguir o plano de felicidade.

Não há maior oportunidade para esse convite do que nos templos da Igreja. Lá o Senhor pode proporcionar as ordenanças de salvação a nossos antepassados que não puderam recebê-las em vida. Os olhos deles estão voltados para nós, cheios de amor e esperança. O Senhor prometeu que eles terão a oportunidade de entrar em Seu reino (ver D&C 137:7–8) e semeou amor por eles em nosso coração.

Muitos de nós sentem alegria ao oferecer as ordenanças do templo aos outros, assim como sentimos ao passar nomes de pessoas para os missionários ensinarem. Sentimos uma alegria ainda maior ao realizarmos ordenanças por nossos antepassados. Foi revelado ao Profeta Joseph Smith que nossa felicidade eterna só será possível se oferecermos a possibilidade dessa bênção a nossos antepassados por meio das ordenanças vicárias do templo (ver D&C 128:18).

No Natal nosso coração se volta para o Salvador e para a alegria que Seu evangelho nos proporciona. A melhor maneira de mostrar nossa gratidão a Ele é oferecer essa felicidade aos outros. A gratidão torna-se alegria ao indicarmos pessoas aos missionários e levarmos nomes de antepassados ao templo. Essa prova de nossa gratidão pode resultar em amizades e relacionamentos familiares eternos.

Ensinar Usando Esta Mensagem

O Presidente Eyring explica que podemos mostrar nossa gratidão pelo Salvador compartilhando o evangelho com as pessoas. Você pode discutir com as pessoas a quem ensina sobre como o dom do evangelho já abençoou a vida delas. Convide-as a identificarem em espírito de oração com quem desejariam partilhar o dom do evangelho e como podem fazê-lo.