2015
Por Que Casar, Por Que Ter uma Família
Maio de 2015


Por Que Casar, Por Que Ter uma Família

Uma família edificada sobre o casamento entre um homem e uma mulher oferece o melhor ambiente para o plano de prosperidade estabelecido por Deus.

Acima da Grande Porta Ocidental da renomada Abadia de Westminster em Londres, Inglaterra, encontram-se as estátuas de dez mártires cristãos do século 20. Dentre elas encontra-se a de Dietrich Bonhoeffer, um brilhante teólogo alemão que nasceu em 1906.1 Bonhoeffer tornou-se um crítico veemente do nazismo e da maneira como os nazistas tratavam os judeus e as outras pessoas. Ele foi preso devido à sua oposição ativa e foi executado em um campo de concentração. Bonhoeffer foi um escritor prolífico e algumas de suas obras mais conhecidas são as cartas que guardas solidários o ajudaram a tirar escondido da prisão, publicadas mais tarde como Resistência e Submissão: Cartas e Anotações Escritas na Prisão.

Uma dessas cartas foi endereçada à sua sobrinha antes do casamento dela. Continha os seguintes pensamentos: “Casamento é mais do que o amor de vocês um pelo outro. (…) Em seu amor vocês veem apenas a si mesmos no mundo, mas no casamento vocês são um elo entre gerações, as quais Deus permite que venham e partam para Sua glória, e as chama a Seu reino. Em seu amor vocês veem apenas sua própria felicidade, mas no casamento vocês são colocados em uma posição de responsabilidade para com o mundo e a humanidade. Seu amor é sua propriedade individual, mas o casamento é mais do que algo pessoal — é uma condição, um ofício. Assim como é a coroa, e não simplesmente o desejo de reinar, que define o rei; assim é o casamento, e não meramente o amor de um pelo outro, que os une à vista de Deus e do homem. (…) Portanto, o amor vem de você, mas o casamento vem do alto, vem de Deus”.2

De que maneira o casamento entre um homem e uma mulher transcende o amor de um pelo outro e a própria felicidade deles para se tornar “uma posição de responsabilidade para com o mundo e a humanidade”? Em que sentido ele vem “do alto, vem de Deus”? Para entendermos, temos de voltar ao início.

Os profetas revelaram que primeiro existíamos como inteligências, depois, de Deus ganhamos forma, ou um corpo espiritual, assim nos tornando Seus filhos espirituais — filhos e filhas de pais celestes.3 Houve um momento nessa existência pré-mortal em que, para cumprir Seu desejo de que nós “[tivéssemos] o privilégio de progredir como Ele próprio”,4 nosso Pai Celestial preparou um plano capacitador. Nas escrituras, esse plano recebe diversos nomes, como: “o plano de salvação”,5 “o grande plano de felicidade”6 e “o plano de redenção”7. Os dois principais propósitos do plano foram explicados a Abraão nas seguintes palavras:

“E estava entre eles um que era semelhante a Deus; e ele disse aos que se achavam com ele: Desceremos, pois há espaço lá, e tomaremos destes materiais e faremos uma terra onde estes [espíritos] possam habitar;

E assim os provaremos para ver se farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes ordenar;

E os que guardarem seu primeiro estado receberão um acréscimo; (…) e os que guardarem seu segundo estado terão um acréscimo de glória sobre sua cabeça para todo o sempre”.8

Graças a nosso Pai Celestial, nós já havíamos nos tornado seres espirituais. Depois, Ele nos ofereceu um meio para completar ou aperfeiçoar esse ser. O acréscimo da parte física é essencial para recebermos a plenitude da existência e da glória que o próprio Deus possui. Aqueles que, na presença de Deus, no mundo espiritual pré-mortal, concordaram em participar de Seu plano — ou em outras palavras “[guardaram] seu primeiro estado” — receberam um “acréscimo de glória”, com um corpo físico ao virem habitar na Terra que Ele criara para nós.

Da mesma forma, se no decorrer de nossa existência mortal escolhermos “[fazer] todas as coisas que o Senhor [nosso] Deus [nos] ordenar”, teremos guardado nosso “segundo estado”. Isso significa que por nossas escolhas demonstramos a Deus (e a nós mesmos) nosso comprometimento e nossa capacidade de viver Sua lei celestial mesmo longe de Sua presença, em um corpo físico com todas as suas capacidades, apetites e paixões. Podemos controlar nosso corpo físico para que ele se torne um instrumento em vez de se tornar o mestre de nosso espírito? Os poderes divinos, inclusive o poder de criar a vida, podem ser confiados a nós, tanto agora como na eternidade? Podemos vencer o mal sozinhos? Aqueles que conseguirem vencer esses desafios, “terão um acréscimo de glória sobre sua cabeça para todo o sempre” — um aspecto muito significativo dessa glória é ter um corpo físico ressuscitado, imortal e glorificado.9 Não é de admirar que nós “[nos rejubilamos]” com essas magníficas possibilidades e promessas.10

Pelo menos quatro itens são necessários para o sucesso desse plano divino:

Primeiro, a Criação da Terra como o lugar de nossa habitação. Quaisquer que tenham sido os detalhes do processo da Criação, sabemos que não foi acidental, foi um processo orientado por Deus, o Pai, e executado por Jesus Cristo. “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”11

Segundo, as condições da mortalidade. Adão e Eva agiram em favor de todos os que escolheram participar do grande plano de felicidade elaborado pelo Pai.12 A Queda criou as condições necessárias para nosso nascimento físico e para nossa experiência mortal e nosso aprendizado longe da presença de Deus. Com a Queda, recebemos o conhecimento do bem e do mal e o poder da escolha concedido por Deus.13 Finalmente, a Queda trouxe sobre o corpo físico a morte, necessária para que nosso tempo na mortalidade seja provisório, a fim de que não vivêssemos para sempre em nossos pecados.14

O terceiro é a redenção da Queda. Vemos o papel da morte no plano de nosso Pai Celestial, mas esse plano não seria válido sem um meio de, no final, vencer a morte, tanto física como espiritual. Para isso, um Redentor, o Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo, sofreu e morreu para expiar a transgressão de Adão e Eva, provendo assim a ressurreição e a imortalidade a todos. Uma vez que nenhum de nós terá sido constante e perfeitamente obediente às leis do evangelho, Sua Expiação também nos redimirá de nossos pecados sob a condição de arrependimento. Com a graça expiatória do Salvador que concede o perdão dos pecados e a santificação da alma, podemos nascer de novo espiritualmente e nos reconciliar com Deus. Nossa morte espiritual — nossa separação de Deus — terá fim.15

O quarto, e definitivo, é a circunstância de nosso nascimento físico e subsequente renascimento espiritual no reino de Deus. Para que Sua obra seja bem-sucedida a fim de “[sermos exaltados] com Ele mesmo”,16 Deus ordenou que os homens e as mulheres devem casar e ter filhos, criando assim, em parceria com Deus, os corpos físicos, que são a chave para o teste da mortalidade e essenciais para a glória eterna com Ele. Ele também ordenou que os pais estabeleçam uma família e criem os filhos em luz e verdade,17 levando-os a uma esperança em Cristo. O Pai nos ordena:

“Portanto dou-te o mandamento de ensinares estas coisas liberalmente a teus filhos, dizendo:

Por (…) que haveis nascido no mundo pela água e sangue e espírito que eu fiz e assim vos haveis transformado de pó em alma vivente, do mesmo modo tereis de nascer de novo no reino do céu, da água e do Espírito [Santo], sendo limpos por sangue, sim, o sangue de meu Unigênito; para que sejais santificados de todo pecado e desfruteis as palavras da vida eterna neste mundo e a vida eterna no mundo vindouro, sim, glória imortal”.18

Saber por que deixamos a presença de nosso Pai Celestial e o que é necessário para que retornemos a Ele e sejamos exaltados com Ele, torna muito claro que nada relativo ao nosso tempo na Terra pode ser mais importante do que o nascimento físico e o renascimento espiritual, os dois pré-requisitos da vida eterna. Esse é, para usar as palavras de Dietrich Bonhoeffer, o “ofício” do casamento, a “posição de responsabilidade para com a (…) humanidade”, que ocupa essa instituição divina que vem “do alto, vem de Deus”. Ela é “um elo entre as gerações” tanto aqui como na vida futura — a ordem do céu.

Uma família edificada sobre o casamento entre um homem e uma mulher oferece o melhor ambiente para o plano de prosperidade estabelecido por Deus. Um local para o nascimento de filhos que vêm de Deus puros e inocentes e o ambiente para o aprendizado e a preparação de que precisam a fim de que tenham uma vida mortal bem-sucedida e a vida eterna no mundo vindouro. Um número suficiente de famílias edificadas nesse tipo de casamento é essencial para que as sociedades sobrevivam e se desenvolvam. Por esse motivo, comunidades e nações em geral têm encorajado e protegido o casamento e a família como instituições primordiais. Eles nunca existiram apenas como forma de amor e felicidade dos adultos.

O argumento da ciência social em favor do casamento e das famílias chefiadas por um homem e uma mulher casados é convincente.19 E assim, “advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos”.20 Mas nossa reivindicação em relação ao papel do casamento e da família não se baseia na ciência social, mas na verdade de que eles foram criados por Deus. Foi Ele quem, no início, criou Adão e Eva à Sua imagem, homem e mulher, e uniu o marido e a esposa para se tornarem “uma só carne” e se multiplicarem e encherem a Terra.21 Cada pessoa possui uma imagem divina, mas é na união matrimonial entre um homem e uma mulher, que se tornam um, que alcançamos talvez o mais completo significado de sermos criados à imagem de Deus — homem e mulher. Nem nós ou qualquer outro mortal pode alterar essa ordem divina do matrimônio. Não é uma invenção humana. Esse tipo de casamento certamente “vem do alto, vem de Deus” e é a parte principal do plano de felicidade assim como a Queda e a Expiação.

No mundo pré-mortal, Lúcifer rebelou-se contra Deus e Seu plano, e sua oposição torna-se cada vez mais intensa. Ele luta para desencorajar o casamento e a formação das famílias e faz o possível para destruir os casamentos e as famílias, onde quer que estejam. Ele ataca tudo o que é sagrado a respeito da sexualidade humana, apartando-a do contexto do casamento com uma série aparentemente infinita de pensamentos e atos imorais. Ele procura convencer os homens e as mulheres de que as prioridades do casamento e da família podem ser ignoradas ou abandonadas, ou até mesmo serem menos importantes do que uma carreira, outras conquistas e do que a busca de “autorrealização” e liberdade individual. Certamente o adversário se regozija quando pais não ensinam e não orientam os filhos a terem fé em Cristo e a nascerem de novo espiritualmente. Irmãos e irmãs, muitas coisas são boas, muitas são importantes, mas apenas poucas coisas são essenciais.

Declarar as verdades fundamentais relativas ao casamento e à família não significa ignorar ou diminuir os sacrifícios e sucessos daquelas pessoas cuja realidade atual não é a ideal. A alguns de vocês são negadas as bênçãos do casamento por razões que incluem falta de expectativas viáveis, atração por pessoa do mesmo sexo, barreiras físicas ou mentais ou simplesmente medo de falhar, o que, ao menos neste momento, ameaça a fé. Ou vocês podem ter sido casados, mas o casamento terminou e vocês tiveram que fazer sozinhos o que duas pessoas juntas mal conseguiam fazer. Alguns de vocês que são casados não conseguem ter filhos, a despeito do forte desejo e das orações fervorosas.

Ainda assim, todos têm dons; todos têm talentos; todos podem contribuir para a manifestação do plano divino em cada geração. Muito do que é bom, muito do que é essencial — mesmo que às vezes tudo seja necessário para o momento — pode ser alcançado em circunstâncias não tão ideais. Muitos de vocês estão dando o melhor de si. E quando vocês, que enfrentam as mais difíceis circunstâncias da mortalidade, erguem-se na defesa do plano de Deus para exaltar os filhos Dele, estamos todos prontos para apoiá-los. Com confiança testificamos que a Expiação de Jesus Cristo já previra todas as privações e perdas daqueles que se voltam a Ele e, no final, vai compensá-los. Ninguém está predestinado a receber menos do que tudo o que o Pai tem para Seus filhos.

Uma jovem mãe relatou-me sua ansiedade a respeito de sentir-se inadequada nesse que é o mais importante dos chamados. Senti que suas preocupações eram pequenas e que ela não deveria se preocupar. Estava fazendo a coisa certa. Mas eu também sabia que ela queria somente agradar a Deus e honrar a confiança Dele. Reafirmei minhas palavras ditas anteriormente para confortá-la e em meu coração supliquei que Deus, seu Pai Celestial, pudesse fortalecê-la com Seu amor e o testemunho de Sua aprovação do trabalho de Deus que ela tem realizado.

Essa é minha oração para todos nós hoje. Que encontremos aprovação à vista Dele. Que os casamentos floresçam e que as famílias prosperem. E quer nosso futuro seja pleno dessas bênçãos na mortalidade ou não, que a graça do Senhor traga felicidade agora e fé na certeza de que as promessas se cumprirão. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

  1. Ver Kevin Rudd, “Faith in Politics” [Fé na Política], The Monthly, outubro de 2006; themonthly.com.au/Monthly-essays-Kevin-Rudd-Faith-Politics--300.

  2. Dietrich Bonhoeffer, Letters and Papers from Prison [Resistência e Submissão: Cartas e Anotações Escritas na Prisão], ed. Eberhard Bethge, 1953, pp. 42–43, tradução livre.

  3. Ver, por exemplo, Salmos 82:6; Atos 17:29; Hebreus 12:9; Doutrina e Convênios 93:29, 33; Moisés 6:51; Abraão 3:22. O Profeta Joseph Smith acrescentou este detalhe: “Os primeiros princípios do homem são autoexistentes com Deus. O próprio Deus, vendo que estava em meio a espíritos [ou inteligências] e glória, porque era mais inteligente, considerou adequado instituir leis por meio das quais eles poderiam ter o privilégio de progredir como Ele próprio. (…) Ele tem poder para instituir leis para instruir as inteligências mais fracas, para que possam ser exaltadas com Ele mesmo” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 219).

  4. Ensinamentos: dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 219.

  5. Alma 24:14.

  6. Alma 42:8.

  7. Alma 12:25; ver também os versículos 26–33.

  8. Abraão 3:24–26.

  9. O Profeta Joseph Smith fez a seguinte breve declaração: “O desígnio de Deus antes da fundação do mundo era que deveríamos receber um tabernáculo [corpo], que por meio da fidelidade deveríamos vencer, e assim obter a ressurreição dos mortos, recebendo, desse modo, glória, honra, poder e domínio”. O Profeta também declarou: “Viemos a este mundo com o objetivo de obter um corpo e poder apresentá-lo puro diante de Deus no Reino Celestial. O grande plano de felicidade consiste em ter um corpo. O diabo não tem corpo, e esse é seu castigo. Ele fica contente quando pode obter o tabernáculo de um homem e, quando foi expulso pelo Salvador, pediu para entrar numa manada de porcos, mostrando que preferia o corpo de um suíno a não ter corpo algum. Todos os seres com corpos possuem domínio sobre os que não os têm” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 220).

  10. Ver Jó 38:7.

  11. João 1:3; ver também Doutrina e Convênios 76:23–24.

  12. Ver I Coríntios 15:21–22; 2 Néfi 2:25.

  13. Ver 2 Néfi 2:15–18; Alma 12:24; Doutrina e Convênios 29:39; Moisés 4:3. Joseph Smith disse: “Todas as pessoas têm direito a seu arbítrio, pois Deus assim ordenou. Ele fez com que os homens fossem agentes morais e deu-lhes poder para escolher entre o bem e o mal; para buscar o que é bom, seguindo o caminho de santidade nesta vida, que proporciona paz de consciência e alegria no Espírito Santo nesta vida e uma plenitude de alegria e felicidade à direita Dele na vida futura, ou para seguir um mau caminho, permanecendo no pecado e na rebelião contra Deus, trazendo assim condenação para sua alma neste mundo e uma perda eterna no mundo vindouro”. O Profeta também observou: “Satanás não pode seduzir-nos com suas tentações a menos que o permitamos e cedamos em nosso coração. Fomos organizados de maneira a podermos resistir ao diabo; se não fôssemos assim organizados, não seríamos livres para agir” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, pp. 222–223).

  14. Ver Gênesis 3:22–24; Alma 42:2–6; Moisés 4:28–31.

  15. Até mesmo aqueles que não se arrependem são redimidos da morte espiritual pela Expiação no sentido de que voltarão novamente à presença de Deus para o Juízo Final (ver Helamã 14:17; 3 Néfi 27:14–15).

  16. Ensinamentos: dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, p. 219.

  17. Ver Doutrina e Convênios 93:36–40.

  18. Moisés 6:58–59.

  19. As pessoas podem ser leais umas às outras nos relacionamentos fora do casamento e os filhos podem nascer e ser criados de maneira bem-sucedida, cujo ambiente seja diferente de uma família com pai e mãe. No entanto, em média, na maioria dos casos, há evidências dos benefícios sociais do casamento e os resultados positivos comparativamente superiores para os filhos de famílias chefiadas por um homem e uma mulher casados são amplos. Por outro lado, os custos sociais e econômicos do que um estudioso chama de “a desintegração da família no mundo” pesam grandemente na sociedade. Nicholas Eberstadt classifica o declínio mundial do casamento e da criação de filhos e as tendências relativas a lares de pais divorciados ou sem pais e observa: “O impacto nocivo nos números significativos de crianças desfavorecidas pela desintegração da família é óbvio. Assim também como é óbvio o papel prejudicial do divórcio e da criação de filhos fora dos laços do matrimônio no aumento significativo da disparidade financeira e de recursos — não apenas para a sociedade como um todo, mas especialmente para os filhos. Sim, os filhos são resilientes e tudo o mais. Mas a desintegração da família certamente sacrifica os jovens vulneráveis. A mesma desintegração tem implicações implacáveis também sobre os idosos vulneráveis”. (Ver “The Global Flight from the Family” [A Desintegração da Família no Mundo], Wall Street Journal, 21 de fevereiro de 2015; wsj.com/articles/nicholas-eberstadt-the-global-flight-from-the-family-1424476179.)

  20. “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, novembro de 2010, última contracapa.

  21. Ver  Gênesis 1:26–28; 2:7, 18, 21–24; 3:20; Moisés 2:26–28; 3:7–8, 18, 20–24; 4:26.