O Apóstolo Paulo abordou contendas ocorridas entre os membros da Igreja em Corinto relativas a costumes religiosos. Ele enfatizou que homens e mulheres têm papeis divinos e eternos, sendo essenciais um ao outro no plano do Senhor. Ele também ensinou os membros da Igreja como se prepararem adequadamente para o sacramento.
Paulo aborda contendas acerca de costumes religiosos
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casal caminhando em direção ao Templo de Oquirrh Mountain Utah
Leia as seguintes declarações, que refletem a maneira como algumas pessoas se sentem em relação ao casamento:
“Ter uma carreira de sucesso é muito importante para mim. Não posso me dar ao luxo de dividir minha atenção entre minhas metas profissionais e o casamento”.
“Não quero me comprometer com um relacionamento em longo prazo. E seu eu me arrepender da decisão que tomei?”
“O casamento seria uma prisão para mim. Eu não poderia fazer as coisas que quero.”
“Sei que o casamento é a decisão mais importante que tenho que tomar e espero ansiosamente por isso.”
No diário de estudo das escrituras, registre seus sentimentos sobre o casamento.
Em 1 Coríntios 11, encontramos mais respostas que o Apóstolo Paulo deu para as questões levantadas pelos membros da Igreja em Corinto. Leia 1 Coríntios 11:3 e identifique o que Paulo ensinou acerca das responsabilidades do marido.
A expressão “o homem é a cabeça da mulher” significa que o marido tem a sagrada responsabilidade de presidir o lar. Presidir significa liderar em retidão e guiar os demais em assuntos espirituais e materiais.
Observe, no versículo 3, quem deve presidir e guiar o marido em sua responsabilidade de presidir a família. Por que é importante que o marido olhe para Cristo como seu líder e guia?
À medida que entendemos como o Pai Celestial preside em Seu reino, percebemos que Ele é um Deus de ordem e não de confusão (ver D&C 132:8).
Em 1 Coríntios 11:4–16, Paulo abordou as perguntas feitas pelos membros da Igreja em Corinto acerca da maneira como os homens e as mulheres deveriam orar e profetizar nas reuniões de adoração. Era costume que as mulheres usassem algo para cobrir a cabeça.
Estudantes do Novo Testamento às vezes supõem incorretamente que os ensinamentos de Paulo atestam que o papel do homem é mais importante que o da mulher. O Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos, esclareceu essa questão:
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Élder M. Russell Ballard
“Os homens e as mulheres são iguais aos olhos de Deus e da Igreja, mas isso não significa que sejam idênticos. Embora as responsabilidades e os dons divinos dos homens e das mulheres difiram em sua natureza, não diferem em sua importância ou influência. Nossa doutrina da Igreja coloca as mulheres em posição de igualdade com os homens, mas com certas particularidades. Deus não considera nenhum dos dois sexos melhor ou mais importante do que o outro. (…)
Os homens e as mulheres têm dons diferentes, pontos fortes diferentes e perspectivas e inclinações diferentes. Esse é um dos principais motivos de necessitarmos uns dos outros” (“Homens e Mulheres na Obra do Senhor”, A Liahona, abril de 2014, p. 48).
Leia 1 Coríntios 11:11 e identifique o que Paulo ensinou acerca da relação entre o marido e a mulher. A expressão “no Senhor” refere-se ao plano do Senhor para ajudar-nos a nos tornar como Ele e obter a vida eterna.
Em 1 Coríntios 11:11, aprendemos o seguinte princípio: No plano do Senhor, homens e mulheres não conseguirão obter a vida eterna uns sem os outros (ver também D&C 131:1–4).
O casamento entre um homem e uma mulher faz parte do plano de Deus. Pense em respostas para as seguintes perguntas: De que maneira o plano de Deus é promovido quando somos pais e mães dignos? De que forma isso nos prepara para nos tornarmos como nosso Pai Celestial?
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tesoura
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meia tesoura
Pense no funcionamento de uma tesoura. O que aconteceria se você separasse as lâminas de uma tesoura e tentasse cortar um pedaço de papel ou pano com uma única lâmina? Como isso se assemelha ao relacionamento entre o marido e a mulher que procuram alcançar a vida eterna?
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Élder David A. Bednar
Leia a seguinte declaração do Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, e identifique a maneira como o marido e a mulher devem trabalhar juntos para obter a vida eterna: “Por desígnio divino, homens e mulheres devem progredir juntos rumo à perfeição e a uma plenitude de glória. Como os homens e as mulheres diferem em temperamento e capacidade, eles devem trazer para o relacionamento conjugal suas próprias perspectivas e experiências. O homem e a mulher contribuem de modo diferente, porém igual para uma unidade e união que não podem ser alcançadas de nenhuma outra forma. O homem completa e aperfeiçoa a mulher, e a mulher completa e aperfeiçoa o homem, à medida que aprendem um com o outro e se fortalecem e se abençoam mutuamente” (“O Casamento É Essencial ao Plano Eterno de Deus”, A Liahona, junho de 2006, pp. 51–52).
Em seu diário de estudo das escrituras, escreva sobre algumas das diferentes características e responsabilidades de um homem e uma mulher que apoiam e fortalecem um ao outro em sua família.
Em “A Família: Proclamação ao Mundo”, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos declararam: “Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los. A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais. Enfermidades, falecimentos ou outras circunstâncias podem exigir adaptações específicas” (A Liahona, novembro de 2010, última contracapa).
Pense a respeito das várias atitudes em relação ao casamento refletidas nas declarações que você leu no início desta lição. Em seguida responda à seguinte pergunta em seu diário de estudo das escrituras: Após estudar 1 Coríntios 11:1–16, o que você poderia dizer a alguém que ainda não compreende a importância do casamento no plano de Deus?
Paulo ensina os membros da Igreja em Corinto a não tratar o sacramento levianamente
O que vem à sua mente quando você lê as seguintes frases?
“Uma verdadeira experiência espiritual.”
“Uma renovação para a alma.”
“O ponto alto do Dia do Senhor para mim.”
Pense a respeito da última vez em que você partilhou o sacramento; essas frases se aplicariam à sua experiência?
Ao estudar 1 Coríntios 11:17–34, identifique verdades que possam ajudá-lo a partilhar do sacramento de uma maneira mais espiritual e significativa.
Na época de Paulo, os membros da Igreja realizavam uma cerimônia semelhante à Última Ceia. Eles frequentemente se reuniam para fazer uma refeição juntos e então partilhar do sacramento. O Apóstolo Paulo condenou essa prática, pois os membros a haviam tornado uma refeição comum, sem guardar a santidade que deveria acompanhar o sacramento. A Tradução de Joseph Smith esclarece a declaração de Paulo a respeito do propósito de se reunirem: “De sorte que, quando vos congregais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor?” [Tradução de Joseph Smith, 1 Coríntios 11:20 (em 1 Coríntios 11:20, nota de rodapé a).]
Apesar de aquelas reuniões terem o propósito de fomentar a união e a irmandade, não raro acabavam tornando-se contendas. Como registrado em 1 Coríntios 11:17–22, Paulo condenou as dissensões que havia entre os coríntios durante tais refeições.
Leia 1 Coríntios 11:23–26 e identifique o que Paulo instou aos membros que se lembrassem em relação ao sacramento.
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Última Ceia
Leia 1 Coríntios 11:27–30 e identifique a advertência que Paulo fez aos coríntios em relação ao sacramento.
Nesses versículos, aprendemos que aqueles que partilham indignamente do sacramento trazem condenação a si mesmos.
Essa verdade é confirmada pelo Livro de Mórmon, no qual Jesus Cristo advertiu que aqueles que partilham do sacramento indignamente comem e bebem condenação para sua alma (ver 3 Néfi 18:29). Além disso, o Salvador ensinou que os líderes do sacerdócio não deveriam permitir que alguém indigno partilhasse do sacramento (ver 3 Néfi 18:29). Se você tiver alguma dúvida sobre sua dignidade para partilhar do sacramento, fale com seu
bispo ou presidente de ramo.
Lembre-se de que “não é preciso ser perfeito para tomar o sacramento, mas você deve ter um espírito de humildade e de arrependimento no coração” (Sempre Fiéis: Tópicos do Evangelho, 2004, p. 169). Se partilhamos do sacramento sem um coração arrependido e sem ter o desejo de lembrarmos do Salvador, estamos participando indignamente dessa ordenança.
Por que a participação indigna no sacramento pode trazer condenação a nossa alma?
Releia 1 Coríntios 11:28 e identifique o conselho de Paulo aos membros da Igreja quanto ao que fazer enquanto partilham do sacramento. Se desejar, marque o que encontrar.
Com esse versículo, aprendemos que devemos examinar nossa vida ao partilharmos do sacramento.
De que maneiras devemos examinar nossa vida?
Examinamos nossa vida não apenas para ter certeza de que estamos dignos de partilhar do sacramento, mas também para ter certeza de que estamos nos esforçando para guardar os convênios que fizemos com Deus e saber como podemos melhorar e nos arrepender.
Leia as seguintes declarações e pense em maneiras pelas quais você pode examinar sua vida ao partilhar do sacramento.
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Presidente Howard W. Hunter
Ao descrever uma experiência que teve ao partilhar do sacramento, o Presidente Howard W. Hunter disse: “Fiz a mim mesmo a pergunta: ‘Será que ponho Deus acima de todas as outras coisas e cumpro todos os Seus mandamentos?’ Nesse momento, refleti e tomei uma resolução. Fazer um convênio com o Senhor de sempre cumprir Seus mandamentos é uma obrigação séria, e renovar esse convênio participando do sacramento é igualmente sério. Os momentos solenes de meditação, enquanto o sacramento está sendo distribuído, têm grande significado. São momentos de introspecção, autodiscernimento, uma ocasião para se refletir e tomar resoluções” (“Reflexões sobre o Sacramento”, A Liahona, outubro de 1977, p. 24).
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Tad R. Callister
Quando era membro dos Setenta, o presidente geral da Escola Dominical, Tad R. Callister, ensinou que o sacramento é um momento para introspecção e autoanálise: “O sacramento também é um momento de profunda introspecção e autoanálise. (…) O sacramento é um momento em que não apenas nos lembramos do Salvador, mas comparamos nossa vida à do grande Exemplo [Jesus Cristo]. É um momento para deixar de lado toda a falsidade, um momento de absoluta e sublime verdade. Todas as desculpas, todas as farsas precisam ser deixadas de lado, permitindo que nosso espírito, tal como ele realmente é, tenha comunhão de espírito para Espírito com o Pai. Naquele momento, tornamo-nos nossos próprios juízes, contemplando como nossa vida realmente é, e como deveria ser” (A Expiação Infinita, 2000, p. 291).
Uma maneira de aplicarmos o princípio de examinarmos nossa vida durante o sacramento é fazer a nós mesmos algumas perguntas. Por exemplo: “Como posso ser um melhor discípulo de Jesus Cristo?” “Em que aspectos minha vida se assemelha à do Salvador? De que maneiras ela difere?” “Qual fraqueza tem me impedido de progredir espiritualmente?” “O que posso fazer essa semana para me tornar um pouco melhor?”
Em seu diário de estudo das escrituras, anote outras perguntas que poderia fazer a si mesmo antes e durante o sacramento.
Em seu diário de estudo das escrituras, faça planos para melhor se preparar para a próxima vez que tomar o sacramento.
Ao examinar sua vida antes e durante o sacramento, o Senhor poderá ajudá-lo a saber como melhor cumprir os convênios feitos com Deus e qualificar-se para receber as bênçãos que Ele deseja dar a você. Comprometa-se a seguir as inspirações que receber.
Em 1 Coríntios 11:33–34, encontramos mais instruções de Paulo aos membros da Igreja em Corinto em relação à refeição que faziam juntos para partilhar do sacramento. Ele aconselha os membros a pensarem uns nos outros e a evitarem contendas.
Escreva o seguinte no final das designações de hoje, em seu diário de estudo das escrituras: