O Apóstolo Paulo continuou a ensinar os coríntios acerca da ressurreição. Ele regozijou-se na vitória de Jesus Cristo sobre a morte. Paulo também incentivou os membros da Igreja em Corinto a doarem generosamente para os membros necessitados em Jerusalém.
Você já parou para pensar em como sua vida seria diferente se você não acreditasse na vida após a morte? Que escolhas as pessoas fazem por não acreditarem que viverão após a morte?
Em 1 Coríntios 15:1–29, o Apóstolo Paulo corrige a falsa crença sustentada por alguns membros da Igreja em Corinto, de que não haveria ressurreição dos mortos. Em 1 Coríntios 15:30–34, lemos que Paulo perguntou aos membros por que alguém que acredite em Jesus Cristo iria suportar a perseguição e arriscar-se a morrer se não houvesse ressurreição. Ele também os advertiu para que não fossem enganados por aqueles que dizem “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Coríntios 15:32), uma expressão da falsa crença de que podemos fazer o que quisermos, pois não há vida após a morte e, portanto, não há julgamento divino.
Sendo que a ressurreição é uma realidade, qual é o perigo de se aceitar essa atitude?
Ao estudar o restante de 1 Coríntios 15, identifique verdades que possam ajudá-lo a entender como o conhecimento da ressurreição pode influenciar suas escolhas na mortalidade.
Leia 1 Coríntios 15:35 e identifique perguntas que as pessoas possam ter acerca da ressurreição.
Em 1 Coríntios 15:36–38, Paulo respondeu a essas perguntas usando a analogia da semente que representa o corpo mortal, o qual — após a morte e o sepultamento na terra — ressurgirá na ressurreição.
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desenhos do Sol, da Lua e das estrelas
Como você descreveria a diferença de luz emitida pelo Sol em comparação com a da Lua? De que maneira a luz da Lua se compara à das estrelas?
Leia 1 Coríntios 15:39–42 e identifique como Paulo usou a luminosidade do Sol, da Lua e das estrelas para explicar a diferença entre os corpos ressurretos. Leia também a Tradução de Joseph Smith de 1 Coríntios 15:40 (em 1 Coríntios 15:40, nota de rodapé a). Nesse contexto, a palavra glória pode se referir a luz, esplendor ou brilho. (Observe que 1 Coríntios 15:40–42 é uma passagem de domínio das escrituras. Você pode marcá-la de modo diferente para conseguir localizá-la facilmente no futuro.)
Uma verdade ensinada pelo Apóstolo Paulo nesses versículos é que há diferentes graus de glória para os corpos ressurretos. Em outras palavras, alguns corpos ressuscitados terão mais brilho e esplendor do que outros.
Leia a seguinte declaração do Presidente Joseph Fielding Smith e identifique a maneira como as diversas glórias de corpos ressuscitados vão diferir umas das outras. [Quando o Presidente Smith se refere a “corpos celestiais”, ele está se referindo àqueles que obtêm o mais alto grau de glória no Reino Celestial (ver D&C 131:1–4).]
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Presidente Joseph Fielding Smith
“Na ressurreição, haverá diversas espécies de corpos; não serão todos idênticos. O corpo que o homem receber determinará seu lugar no mundo vindouro. Existirão corpos celestes, corpos terrestres e corpos telestes. (…)
Alguns ganharão corpos celestes com todos os poderes de exaltação e progresso eterno. Esses corpos brilharão como o Sol, assim como nosso Salvador. (…) Aqueles que entram no reino terrestre terão corpos terrestres, e não brilharão como o Sol; porém, serão mais gloriosos que os corpos dos que receberem a glória teleste” (Doutrinas de Salvação, comp. Bruce R. McConkie, 3 vols., 1954–1956, vol. II, pp. 283–284).
Observe que o Presidente Smith explica que a glória ou o corpo que recebermos na ressurreição vai determinar o reino em que viveremos.
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desenhos do Sol, da Lua, e das estrelas com luz
Os “poderes de exaltação” mencionados pelo Presidente Smith incluem a possibilidade de viver o tipo de vida que Deus leva, e o “progresso eterno” é a capacidade de continuar a ter filhos nas eternidades. Tais bênçãos estão disponíveis apenas àqueles que são exaltados no mais alto grau do Reino Celestial (ver D&C 131:1–4; 132:19–20).
Leia Doutrina e Convênios 88:21–22 e identifique o que precisamos fazer para receber um corpo celestial quando ressuscitarmos. “Viver a lei de um reino celestial” (versículo 22) significa receber todas as ordenanças e fazer e guardar todos os convênios necessários para se entrar no Reino Celestial.
Em seu diário de estudo das escrituras, fale sobre como as escolhas de uma pessoa na mortalidade podem ser afetadas pelo conhecimento acerca da glória e das bênçãos disponíveis apenas aos seres que ressuscitam no mais alto grau do Reino Celestial.
Ensine a um membro de sua família ou a um amigo as coisas que aprendeu acerca das diferenças entre corpos ressurretos. Use essa passagem de domínio das escrituras (1 Coríntios 15:40–42) ao ensinar. Depois, peça à pessoa que complemente o que você ensinou. Preste seu testemunho da Ressurreição de Jesus Cristo com a pessoa que ensinou. Em seu diário de estudo das escrituras, escreva o que aprendeu com essa experiência.
Paulo regozija-se na vitória de Jesus Cristo sobre a morte
Circule as situações pelas quais gostaria de passar:
Doença
Fome
Dor
Nada de doença
Nada de fome
Nada de dor
Leia 1 Coríntios 15:53 e identifique a doutrina ensinada por Paulo a respeito do estado do corpo ressurreto.
Com esse versículo, aprendemos que seremos ressuscitados num estado incorruptível e imortal. Nosso corpo ressuscitado será incorruptível, ou seja, nunca morrerá nem terá doenças ou dores. Esse conhecimento nos ajuda a entender que nossas preocupações a respeito da morte podem ser “tragadas” (1 Coríntios 15:54) na esperança de uma gloriosa ressurreição.
Imagine uma pessoa que tenha sido picada por um inseto. Em sua opinião, qual é a picada mais dolorosa?
Em 1 Coríntios 15:54–55, Paulo usa um sinônimo de picada (aguilhão) para dizer que a morte não tem mais poder sobre nós.
Em que sentido a morte física pode nos picar, ou seja, parecer ter a vitória sobre nós?
De que maneira o aguilhão da morte física foi “[tragado] (…) na vitória” (1 Coríntios 15:54) por meio de Jesus Cristo?
Uma verdade que aprendemos com esses versículos é que a morte física não tem vitória sobre nós por causa da Ressurreição de Jesus Cristo.
Leia 1 Coríntios 15:56 e identifique o aguilhão que ainda pode permanecer quando morremos.
Leia 1 Coríntios 15:57–58 e identifique o que, segundo Paulo, pode remover o aguilhão da morte.
A vitória de Jesus Cristo é Sua Expiação, por meio da qual Ele venceu tanto o pecado quanto a morte física. No versículo 58, o que Paulo nos convida a fazer em decorrência da vitória de Jesus Cristo sobre a morte?
Um princípio que aprendemos em 1 Coríntios 15:56–58 é o seguinte: Se formos firmes e inamovíveis em viver o evangelho, o aguilhão da morte, que advém do pecado, é removido por meio da Expiação de Jesus Cristo.
Responda às seguintes perguntas em seu diário de estudo das escrituras:
O que significa ser firme e inamovível em viver o evangelho?
Qual o papel do arrependimento para que sejamos firmes e inamovíveis?
Em 1 Coríntios 15:30–58, lemos os ensinamentos do Apóstolo Paulo sobre a ressurreição e seu argumento contra a filosofia dos que pregavam que ela não existe. Eles acreditavam que podemos fazer tudo o que quisermos, pois “amanhã morreremos” (1 Coríntios 15:32), e que, por não haver ressurreição, não haveria julgamento. Em seu diário de estudo das escrituras, aplique o que aprendeu nesta lição para explicar por que essa filosofia é falsa.
Reflita sobre o que você pode fazer para viver mais dignamente a fim de que o aguilhão da morte possa ser removido e você receba uma gloriosa ressurreição no futuro. Faça uma meta em relação a algo que você possa fazer para ser mais firme e inamovível em viver o evangelho. Se desejar, compartilhe o que escreveu com uma pessoa que você acha que poderia ser beneficiada por ouvir seu testemunho.
Paulo organiza uma coleta de ofertas para os pobres de Jerusalém
Em 1 Coríntios 16:1–24, o Apóstolo Paulo instrui aos membros da Igreja em Corinto que ajudem a cuidar dos pobres em Jerusalém, que estejam “firmes na fé” (versículo 13), e que façam todas as coisas “com caridade” (versículo 14).
Escreva o seguinte no final das designações de hoje, em seu diário de estudo das escrituras: