Introdução

Moças – Manual 1, 1992


Informações gerais

Este curso destina-se às moças da Igreja, de quatorze e quinze anos de idade. Estudando as lições contidas neste livro, as jovens compreenderão melhor o plano do Senhor para elas, tornando-se mais fácil basear suas escolhas e comportamento pessoal em princípios do evangelho.

Élder M. Russell Ballard aconselhou: “Os professores fariam bem em estudar cuidadosamente as escrituras e seus livros e lições, antes de lançarem mão de materiais suplementares. Grande número de professores parece desviar-se dos materiais curriculares aprovados sem examiná-los devidamente. Se um professor julgar necessário usar material suplementar além das escrituras e livro de lições na apresentação de uma aula, deve primeiro recorrer às revistas da Igreja. “(M.Russell Ballard, “Ensino - Não Há Maior Chamado”, A Liahona, julho de 1983, p.112.)

Ensino da Unidade

O ensino da unidade consta de repetições, estudos detalhados e aprendizado de princípios relacionados entre si, até que sejam entendidos e aplicados diariamente. Este livro é dividido nas seguintes unidades:

  • Viver como Filha de Deus

  • Cumprir as Funções Divinas da Mulher

  • Contribuir para a Vida Familiar

  • Aprender a respeito do sacerdócio

  • Aprender a respeito da História da Família e Ordenanças do Templo

  • Envolver-se na Obra Missionária

  • Aumentar a Espiritualidade

  • Viver Virtuosamente

  • Conservar a Saúde Física

  • Desenvolvimento Social e Emocional

  • Administração de Bens Pessoais

  • Desenvolvimento de Técnicas de Liderança

Ao ensinar estas unidades, avalie as necessidades das jovens de sua classe, perguntando a si mesma:

  • Que problemas elas estão enfrentando?

  • Que lições tiveram anteriormente sobre o assunto?

  • O que já sabem sobre o assunto?

  • Quais destas aulas atendem melhor a suas necessidades?

Tendo considerado cuidadosamente as necessidades das alunas, estude os títulos e objetivos de cada lição, para determinar quais trariam maiores benefícios para a classe. Planejando antecipadamente, poderá ter certeza de que as alunas receberão aulas de todas as unidades, além de proporcionar-lhes um curso completo e bem equilibrado.

Fontes de Recursos

As Escrituras: O curso tem por base as escrituras. Incentive as alunas a levarem para a aula semanalmente as obras-padrão.

Dê as aulas de tal forma que as escrituras sejam usadas todas as semanas. Se o tempo for limitado ou a atenção se dispersar, escolha apenas referências que causem maior efeito. Use as escrituras com sabedoria. Por meio de sua preparação, elas poderão tornar-se um poderoso instrumento didático.

As jovens de sua classe devem ler escrituras individualmente em quase todas as aulas. Motive-as, fazendo perguntas ou apresentando um problema. Escreva a referência no quadro-negro, de modo que as jovens saibam onde procurá-la. Deve-se fazer uma pergunta antes da leitura de uma escritura. Caso contrário, as alunas provavelmente precisarão reler a escritura para responder à pergunta.

Às vezes uma jovem dá a resposta correta com suas próprias palavras, sem consultar a passagem da escritura. Quando isto acontecer, faça perguntas adicionais, para induzí-la a consultar a passagem em questão. Por exemplo: “O que disse Paulo, exatamente?” ou”Que conhecimentos adicionais podemos adquirir com esta passagem?” Para que as jovens se entusiasmem com a busca de escrituras, é preciso, antes de tudo, que sua professora esteja entusiasmada. Prepare-se, estudando, orando e meditando a respeito das passagens que espera que as jovens consultem durante a aula.

Ensino - Não Há Maior Chamado (33043 059) é um recurso valioso para todos os professores. Contém sugestões para a preparação das aulas, preparação espiritual e técnicas didáticas, como representação, sessões de cochicho, perguntas, ilustrações com uso do quadro-negro, lições com uso de objetos e sugestões para envolvimento das alunas. Apresenta também idéias sobre controle do comportamento da classe, arrumação de uma sala de aula e muitas outras sugestões para melhorar a qualidade do ensino. Useo na preparação e apresentação das lições.

A Liahona: contém artigos e histórias que enriquecem o material da aula.

Formato da lição

Elementos básicos: Cada lição contém o seguinte:

  1. 1.

    Objetivo. O objetivo estabelece o propósito da lição — o que deseja que as alunas compreendam ou façam como resultado da aula.

  2. 2.

    Preparação. Esta parte inclui os itens necessários para a apresentação da aula, como gravuras e material a ser distribuído e designações que precisam ser feitas antecipadamente. A maioria das gravuras a serem usadas nas lições encontra-se no final do livro. O número entre parênteses mostra que a gravura é da biblioteca da capela. O material a ser distribuído e folhas de trabalho são freqüentemente incluídos no final de cada lição. Não os remova do manual. Eles poderão ser reproduzidos eletronicamente.

    Observação: A maioria das lições requer escrituras, giz e quadro-negro.

  3. 3.

    Sugestão para o Desenvolvimento da Lição. As anotações encontradas à margem esquerda sugerem métodos didáticos, e o corpo principal da lição apresenta as informações que deverão ser transmitidas. Selecione o material e métodos que melhor atendam às necessidades das alunas, dentro do tempo disponível. (Quando apropriado, as lições poderão estender-se a mais de um período de aula.)

    O corpo da lição contém o seguinte:

    1. a.

      Introdução. Nesta parte, sugere-se como iniciar a aula e captar a atenção e interesse da classe.

    2. b.

      Subtítulos. As seções individuais da lição contêm as idéias principais. Ensine cada seção usando as escrituras, histórias, citações e atividades sugeridas.

    3. c.

      Conclusão. Esta parte apresenta um resumo da aula e sugere que haja uma troca de idéias sobre os sentimentos despertados pela lição, ou que se preste testemunho do princípio do evangelho ensinado.

    4. d.

      Aplicação da Lição. Esta parte é um plano de ação, uma designação ou meta específica sugerida para ajudar cada jovem a aplicar na vida diária o princípio debatido. (Quando apropriado, dê tempo às jovens no início da aula seguinte para contarem suas experiências. Incentive esta breve troca de experiências, dizendo: “Na semana passada, falamos sobre —. Tentaram aplicar este princípio? Como se sentiram?” Se as alunas não responderem a princípio, poderá dizer-lhes: “Eu experimentei e foi isso que aconteceu”. Compartilhando suas experiências positivas, poderá ajudar as jovens a aprenderem como viver esses princípios.)

    5. e.

      Atividades Sugeridas. São atividades relacionadas que poderão ser planejadas para ampliar e reforçar a lição.

Ensinando as moças

Você está ensinando as moças, não apenas ensinando lições! Ore fervorosamente, pedindo inspiração para ajudá-las a aprender e alcançar seu pleno potencial como filhas de Deus.

O ensino eficiente inclui conhecer cada uma das alunas, seus pais e sua família.

  • Pense em cada moça. Pense na família dela.

  • Valorize e veja cada jovem como o Pai Celestial a vê.

  • Aceite cada uma em seu próprio nível, e ajude-a a crescer no evangelho.

Conheça cada aluna, perguntando a si mesma:

  • Quais são seus interesses, desejos, talentos e metas?

  • Em que ambiente tem vivido e quais têm sido suas experiências em casa? na Igreja? na escola? no trabalho, com sua turma?

  • Quais são suas necessidades?

  • Como posso ajudá-la?

A melhor maneira de ajudar as jovens é incentivá-las a aprender e viver o evangelho. O Presidente Marion G. Romney aconselhou: “Aprender o evangelho pela palavra escrita, entretanto, não é suficiente. O evangelho precisa ser vivido. Na verdade, conhecer o evangelho e vivê-lo são coisas interdependentes. Andam de mãos dadas. Ninguém pode aprender o evangelho em sua plenitude sem vivê-lo. Seu conhecimento é adquirido aos poucos: a pessoa aprende um pouco e obedece àquilo que aprendeu; aprende um pouco mais e obedece àquela parte. Este ciclo forma um círculo interminável. É desta forma que se pode chegar ao conhecimento pleno do evangelho”. (Marion G. Romney, “ Records of Great Worth”, Ensign, setembro de 1980, p.4.)