“O valor das almas é grande à vista de Deus”

Temos sido ensinados enfaticamente nas escrituras, nas conferências gerais e em outras literaturas da Igreja sobre a importância de guardarmos o segundo grande mandamento, que é o de amarmos o nosso próximo como a nós mesmos (ver Mateus 22:39). Tal demonstração de amor é muitas vezes expressa de diferentes maneiras: como um sorriso, palavras de consolo, um presente, um feliz aniversário, um telefonema e muitas outras. Não existe um modelo pronto. O importante é que o mandamento seja cumprido.

Como membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, aprendemos nas escrituras que jamais devemos nos esquecer “de que o valor das almas é grande à vista de Deus” (Doutrina e Convênios 18:10). Diferente do que muitos imaginam, a demonstração de amor pelo nosso próximo mais transformadora, mais impactante e mais recompensadora, tanto para quem expressa quanto para quem recebe, pode ser realizada por meio de um convite: “Convidar as pessoas a achegarem-se a Cristo” (Pregar Meu Evangelho, capítulo 1, p. 1). Externamos esse convite em duas etapas.

Primeira: por meio de nosso exemplo. O presidente Russell M. Nelson ensinou: “Sua vida exemplar vai atrair o interesse de seus amigos e vizinhos. Estejam prontos para dar uma resposta aos que perguntarem o motivo de vocês viverem da maneira que vivem. Estejam prontos para explicar a razão da esperança e alegria que eles veem em vocês” (“Pegue a onda”, A Liahona, maio de 2013, p. 45). Os membros e missionários que se esforçam para fazer a vontade de Deus despertam nas pessoas o desejo que elas têm de se achegarem a Cristo.

Segunda: fazendo o convite. Uma vez despertado o interesse ou a curiosidade nas pessoas por meio da nossa luz que resplandeceu na vida delas, recebemos a sagrada responsabilidade de convidar as pessoas a vir e ver, a aprender conosco a ouvir o Senhor e a segui-Lo e amá-Lo por meio da obediência aos mandamentos (ver João 14:15) e das ordenanças de salvação e exaltação.

Oro para que desenvolvamos cada vez mais o desejo de compartilhar o evangelho para sermos merecedores da grandiosa promessa: “Se (…) trouxerdes a mim mesmo que seja uma só alma, quão grande será vossa alegria com ela no reino de meu Pai!” (Doutrina e Convênios 18:15). Caso se sintam inadequados para fazer esse convite, lembrem-se das palavras de nosso amado profeta: “À medida que (…) exercerem fé no Senhor e em Seu poder do sacerdócio, sua capacidade de fazer uso do tesouro espiritual que o Senhor disponibilizou aumentará” (“Tesouros espirituais”, Liahona, novembro de 2019, p. 79)”.