Homenagem a um diretor do seminário

Imagem

young woman shaking a man’s hand

Fotografia: Getty Images, com participação de modelos

Meu marido, Jerry, vinha enfrentando problemas de saúde havia vários anos quando se tornou diretor do seminário das alas que se reuniam em nossa capela. Não creio que ninguém soubesse como era difícil para ele acordar de manhã cedinho — principalmente nos meses escuros e frios do inverno — para ir até a capela. Algum tempo depois, ele faleceu.

Muitos anos após a morte de Jerry, fui surpreendida ao receber uma carta tocante de uma moça que se mudara para outro lugar alguns anos antes. Ela incluiu a carta em seu convite de casamento. A jovem escreveu:

“Eu gostava muitíssimo de seu marido e fiquei bastante triste quando soube que ele havia falecido. Ele foi o melhor diretor do seminário que já tivemos. Todas as manhãs, ele ficava esperando junto às portas e as abria como se quisesse desejar um bom dia a todo mundo. Depois da aula, ele abria as portas novamente e dizia: ‘Tenham um bom dia na escola!’

Sempre fiz questão de agradecer e de vez em quando eu lhe dizia o quanto éramos gratos por ele estar conosco. Eu me sentia mais segura quando ele estava ali.

Ele sempre foi muito humilde e sua bondade era reconhecida por todos. Acho que fui mais assídua por não querer que o irmão Bergevin ficasse esperando no frio, achando que eu estava a caminho ou atrasada. Ele era um homem incrível e sempre será lembrado”.

Tenho certeza de que Jerry não fazia ideia de que alguém ainda pensaria nele tantos anos depois. Mas aquela moça atenciosa ainda se lembrava dele e teve a gentileza de me enviar aquela carta tão carinhosa, que recebi com imensa gratidão.

O hino “Sempre que alguém nos faz o bem” (nº 145) começa com estes versos:

Escolhi esse hino para o funeral de Jerry porque creio que muitas vezes abençoamos a vida de outras pessoas sem sequer nos darmos conta. Sei que Jerry abençoou muitas vidas com sua generosidade, seu serviço e amor.