2006
O Dom do Espírito Santo: O Que Todo Membro Deve Saber
Agosto de 2006


O Dom do Espírito Santo: O Que Todo Membro Deve Saber

Meu propósito é ensinar-lhes, por meio de doutrina e escritura, por que fazemos as coisas da maneira como as fazemos. Darei algumas instruções e sugestões sobre como podemos fazer as coisas de modo melhor para que cada membro da Igreja se converta firmemente e nunca se afaste.

Joseph Smith disse: “Bem poderíamos batizar um saco de areia no lugar de um homem, se isso não for feito tendo em vista a remissão dos pecados e o recebimento do Espírito Santo. O batismo pela água é apenas a metade do batismo e de nada vale sem a outra metade, ou seja, o batismo do Espírito Santo” (History of the Church, volume 5, p. 499).

Preparar as pessoas para o batismo sem ensinar a respeito do dom do Espírito Santo é como uma reunião sacramental na qual apenas o pão é abençoado e distribuído. Elas receberiam apenas a metade.

Falaremos sobre a importância de vincular o batismo à confirmação e à concessão do dom do Espírito Santo em um relacionamento absolutamente inseparável.

Confirmação e Concessão do Dom do Espírito Santo

A confirmação tem duas partes: confirmar como membro da Igreja e depois conferir o dom do Espírito Santo. O portador do sacerdócio que realiza essa ordenança “confere o dom do Espírito Santo dizendo: ‘Recebe o Espírito Santo’” (Guia da Família [livreto, 2001], p. 20).

Há dois exemplos de manifestações visíveis do Espírito Santo que conheço nas escrituras. A primeira aconteceu quando o Senhor foi batizado:

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele” (Mateus 3:16; ver também 1 Néfi 11:27; 2 Néfi 31:8; D&C 93:15).

O outro exemplo ocorreu no dia de Pentecostes. Os apóstolos sem dúvida tinham sido ordenados, mas o Senhor os havia deixado. Eles estavam se perguntando o que deveriam fazer. Lembraram que Ele lhes dissera que permanecessem em Jerusalém, por isso obedeceram. E então aconteceu. Estavam em uma casa quando se ouviu “um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

E todos foram cheios do Espírito Santo” (Atos 2:2–4). Eles, então, estavam autorizados, estavam preparados.

Depois disso, puderam prosseguir com o ministério ao qual o Senhor os chamara e encarregara.

Em Doutrina e Convênios esse padrão se repetiu quando o Senhor disse:

“Tu batizaste com água para o arrependimento, mas eles não receberam o Espírito Santo.

Mas agora, dou-te o mandamento de batizar com água e eles receberão o Espírito Santo pela imposição das mãos, assim como os apóstolos da antigüidade” (D&C 35:5–6).

Quando Paulo foi a Éfeso, encontrou doze homens que tinham sido batizados, mas ainda não tinham recebido o Espírito Santo. Eles disseram a Paulo: “Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo” (Atos 19:2).

O que aconteceu em seguida é muito significativo. Paulo teve que batizá-los novamente. Depois disso, ele lhes conferiu, pela imposição de mãos, o dom do Espírito Santo (ver Atos 19:2–7).

Lembrem-se da quarta regra de fé: “Os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para remissão de pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo.”

Quando os pais estiverem ensinando seus filhos e quando os missionários estiverem ensinando os pesquisadores e preparando-os para o batismo pela água, precisam pensar também no dom do Espírito Santo, o batismo pelo fogo. Pensem nisso como uma frase. Primeiro vem o batismo de água e depois o batismo de fogo.

Alguém pode perguntar aos missionários: “Como estão indo as coisas?” ou “Estão ensinando alguém?”

Os missionários automaticamente respondem: “Sim, temos uma família que estamos preparando para serem batizados e confirmados, e receberem o Espírito Santo”.

Ou um pai e uma mãe podem dizer ao filho: “Quando você tiver oito anos, estará pronto para ser batizado e receber o Espírito Santo”.

Repito, ser batizado e receber o Espírito Santo — vinculem essas duas coisas.

Tudo que eu disse está claramente explicado na seção 20 de Doutrina e Convênios (ver versículos 41–43, 45, 68). Há também outras referências em que essa mensagem é declarada (ver Atos 8:12, 14–17; D&C 33:11, 15; 36:2; 39:23; 49:13–14; 55:1; 68:25; 76:51–52; 4ª Regra de Fé).

Joseph Smith disse: “O batismo de água sem o batismo de fogo e o Espírito Santo que o acompanha não tem valor; eles estão obrigatória e inseparavelmente ligados” (History of the Church, volume 6, p. 316).

Batismo de Fogo

Quero falar-lhes sobre o batismo de fogo e o Espírito Santo. Quero também falar-lhes a respeito de anjos.

“Depois de todos terem sido batizados e saído da água, o Espírito Santo desceu sobre eles e ficaram cheios do Espírito Santo e fogo” (3 Néfi 19:13).

Um trecho de outro versículo ensina que isso acontecerá “se crerdes em Cristo e fordes batizados, primeiro com água, depois com fogo e com o Espírito Santo, seguindo o exemplo de nosso Salvador” (Mórmon 7:10).

Repito, o batismo tem duas partes: o batismo pela água e o batismo pelo fogo ou o Espírito Santo. Se separarmos as duas coisas, como disse o Profeta Joseph Smith, teremos apenas a metade do batismo.

Comunicação do Espírito Santo

Como o Espírito Santo Se comunica?

Há um exemplo em 1 Néfi capítulo 17, quando Lamã e Lemuel agiram com brutalidade para com Néfi. Na verdade, haviam tentado tirar-lhe a vida. No devido momento, ele lhes disse: “Sois rápidos em cometer iniqüidades, porém vagarosos em lembrar-vos do Senhor vosso Deus. Haveis visto um anjo que vos falou; sim, haveis ouvido sua voz de tempos em tempos; e ele vos falou numa voz mansa e delicada, mas havíeis perdido a sensibilidade, de modo que não pudestes perceber suas palavras” (1 Néfi 17:45; grifo do autor).

Essa comunicação raramente ocorre de modo audível. Na maior parte das vezes, ela vem por meio de sentimentos, como nesse caso.

Outro exemplo: O Senhor ensinou esse princípio a Joseph Smith e Oliver Cowdery: “Deves estudá-lo bem em tua mente [trabalho, estudo]; depois me deves perguntar se está certo e, se estiver certo, farei arder dentro de ti o teu peito [fogo, ardor]; portanto sentirás que está certo” (D&C 9:8; grifo do autor). Isso se aplica a todos nós.

Falar na Língua dos Anjos

“Portanto, meus amados irmãos, sei que, se seguirdes o Filho com todo o coração, agindo sem hipocrisia e sem dolo diante de Deus, mas com verdadeira intenção, arrependendo-vos de vossos pecados, testemunhando ao Pai que estais dispostos a tomar sobre vós o nome de Cristo pelo batismo—sim, seguindo vosso Senhor e vosso Salvador à água, segundo a sua palavra, eis que então recebereis o Espírito Santo; sim, então vem o batismo de fogo e do Espírito Santo.” Segue-se este importante princípio: “E então podereis falar na língua de anjos e render louvores ao Santo de Israel.

Eis, porém, meus amados irmãos, que assim veio a mim a voz do Filho, dizendo: Depois de vos arrependerdes de vossos pecados e de testificardes ao Pai que estais dispostos a guardar meus mandamentos pelo batismo de água; e de haverdes recebido o batismo de fogo [que é a concessão] e do Espírito Santo [podereis] falar em uma língua nova, sim, na língua de anjos” (2 Néfi 31:13–14; grifo do autor).

Néfi explicou claramente o que acontece depois do batismo, da confirmação e do recebimento do Espírito Santo: “Portanto fazei as coisas que eu vos disse ter visto vosso Senhor e Redentor fazer; porque por esta razão me foram mostradas, para que possais conhecer a porta pela qual deveis entrar. Porque a porta pela qual deveis entrar é o arrependimento e o batismo com água [que é um testemunho simbólico do arrependimento]; e recebereis, então [promessa de ser liberado para] a remissão de vossos pecados pelo fogo e pelo Espírito Santo” (2 Néfi 31:17).

Muitas vezes falamos sobre o batismo para a remissão de pecados. A remissão, se vocês lerem as escrituras cuidadosamente, vem pelo batismo do fogo e do Espírito Santo.

“E agora eis que, meus amados irmãos, suponho que meditais em vosso coração sobre o que deveis fazer, depois de haverdes entrado pelo caminho.” Eis alguém que foi batizado e recebeu o Espírito Santo, e ele se pergunta o que deve fazer. Néfi responde: “Mas por que ponderais sobre estas coisas em vosso coração?

Não vos lembrais de que eu vos disse que depois de haverdes recebido o Espírito Santo poderíeis falar a língua de anjos? E então, como poderíeis falar a língua de anjos se não fosse pelo Espírito Santo?

Os anjos falam pelo poder do Espírito Santo; falam, portanto, as palavras de Cristo. Por isto eu vos disse: Banqueteai-vos com as palavras de Cristo; pois eis que as palavras de Cristo vos dirão todas as coisas que deveis fazer” (2 Néfi 32:1–3).

Tudo o que os missionários devem saber e fazer é conduzir os pesquisadores a uma compreensão tanto do batismo quanto da confirmação. Depois, os pesquisadores têm o arbítrio. Ponderem estas simples palavras:

“Portanto, agora que vos disse estas palavras, se não as puderdes compreender será porque não pedis nem bateis; de modo que não sereis levados para a luz, mas perecereis na escuridão.

Pois eis que vos digo novamente que, se entrardes pelo caminho e receberdes o Espírito Santo, ele vos mostrará todas as coisas que deveis fazer.

Eis que esta é a doutrina de Cristo e nenhuma doutrina mais será dada até depois de ele se manifestar a vós na carne” (2 Néfi 32:4–6; grifo do autor).

Agora vocês precisam compreender que o batismo pela água, como o Profeta Joseph Smith explicou claramente, é apenas a metade do batismo. Paulo, quando viu que as pessoas não tinham recebido o Espírito Santo, começou tudo de novo (ver Atos 19:2–7).

Vocês podem receber essa grande bênção — conhecer a voz mansa e delicada e aprender que essa voz lhes dirá todas as coisas que precisam fazer. A palavra que usamos para descrever essa comunicação é sussurros, algo que sentimos. Esses sussurros podem vir muitas vezes, por meio de muitas experiências. Essa é a voz do Senhor falando.

Néfi explicou que os anjos falam pelo poder do Espírito Santo, e vocês podem falar com a língua dos anjos, e isso simplesmente significa que podem falar com o poder do Espírito Santo. Será serena. Será invisível. Não haverá uma pomba. Não haverá línguas de fogo repartidas. Mas haverá poder.

Os missionários às vezes acham que precisam fazer apenas metade do trabalho. Acham que precisam ensinar e depois batizar pela água, e esse é o fim de seu trabalho. Em muitos casos a outra metade, ou seja, ensinar sobre o batismo de fogo, nunca acontece. Juntem as duas coisas a ponto de praticamente se proibirem de dizer “batismo” sem dizer “confirmação” — ou seja o batismo de água e a confirmação e a concessão do dom do Espírito Santo. Coloquem esse conceito na mente, tornando essas duas coisas tão inseparáveis de modo que essa unidade se torne parte de vocês. Então não faremos a primeira metade, como freqüentemente acontece atualmente, deixando a outra metade sem ser realizada.

Lembrem-se do que Joseph Smith disse: “Bem poderíamos batizar um saco de areia no lugar de um homem, se isso não for feito tendo em vista a remissão dos pecados e o recebimento do Espírito Santo. O batismo pela água é apenas a metade do batismo e de nada vale sem a outra metade, ou seja, o batismo do Espírito Santo”.

Os missionários — e os pais também — devem ensinar as duas metades: “Batismo por imersão para a remissão de pecados [e a] Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo” (4ª Regra de Fé). Façam disso uma única frase. Fixem-na em sua mente para que quando disserem uma, também digam a outra, e quando pensarem em uma, também pensem na outra. Então, começarão a sentir e compreender, e os sussurros virão.

Oposição do Adversário

Uma palavra de advertência: Também existe um espírito maligno de oposição. Essa advertência também pode ser encontrada nas escrituras: “Mas tudo que persuade o homem a praticar o mal e a não crer em Cristo e a negá-lo e a não servir a Deus, podeis saber, com conhecimento perfeito, que é do diabo; porque é desta forma que o diabo age, pois não persuade quem quer que seja a fazer o bem; não, ninguém; tampouco o fazem seus anjos; nem o fazem os que a ele se sujeitam” (Morôni 7:17).

As comunicações espirituais do Espírito Santo podem ser interrompidas pelos sussurros e a influência do maligno. Vocês aprenderão a reconhecer isso.

Para ampliar nossa compreensão desses princípios, Néfi ensinou: “Porque, se désseis ouvidos ao Espírito que ensina o homem a orar, saberíeis que deveis orar; porque o espírito mau não ensina o homem a orar, mas ensina-lhe que não deve orar. Mas eis que vos digo que deveis orar” (2 Néfi 32:8–9).

Portanto, quando falamos de anjos comunicando-se pelo poder do Espírito Santo e ouvimos os profetas dizerem que podemos falar na língua dos anjos, então precisamos saber que há uma influência de oposição. Precisamos ser capazes de detectá-la.

Há uma palavra no livro de Jacó que deve alertar-nos: “Eis que rejeitareis estas palavras? Rejeitareis as palavras dos profetas? E rejeitareis todas as palavras que foram ditas sobre Cristo, depois de tantos haverem falado sobre ele? E negareis a boa palavra de Cristo e o poder de Deus e o dom do Espírito Santo? E sufocareis o Santo Espírito e desdenhareis o grande plano de redenção que foi preparado para vós?” (Jacó 6:8; grifo do autor).

Portanto, o Espírito pode ser sufocado!

Discernir Experiências Espirituais

Quando receberem essas experiências espirituais especiais, elas não devem ser comentadas levianamente. São particulares e pessoais. Vocês saberão com uma convicção muito pessoal que o Senhor sabia que vocês tomariam esse rumo na vida.

Podem aprender por tentativa e erro e dizer: “Eu sabia que não devia ter feito aquilo. Eu sabia que não devia!” Como vocês sabiam? Porque sabiam. Estavam sendo inspirados.

Ou dirão com tristeza: “Eu sabia que devia ter feito, mas não fiz”. Como é que saberão? Estarão sendo influenciados pelo Espírito.

Os sussurros podem vir como “súbitos lampejos de idéias” (History of the Church, volume 3, p. 381).

“Falarei em tua mente e em teu coração, pelo Espírito Santo” (D&C 8:2).

“Põe tua confiança naquele Espírito que leva a fazer o bem — sim, a agir justamente, a andar em humildade, a julgar com retidão; e esse é o meu Espírito.

(…) Dar-te-ei do meu Espírito, o qual iluminará tua mente e encher-te-á a alma de alegria;

E então saberás, ou seja, por este meio saberás todas as coisas, relativas à retidão, que desejares de mim, com fé, acreditando em mim que receberás” (D&C 11:12–14).

“Não dei paz a tua mente quanto ao assunto? Que maior testemunho podes ter que o de Deus?” (D&C 6:23).

Conversão

A conversão nem sempre acontece imediatamente. Não obstante, ela vem de modo sereno. É uma voz mansa e delicada. Lemos estes versículos muito interessantes no livro de Alma:

“Benditos são os que se humilham sem serem compelidos a ser humildes; ou em outras palavras, bendito é aquele que acredita na palavra de Deus e é batizado sem relutância no coração, sim, sem ter sido levado a conhecer a palavra ou mesmo sem ser compelido a conhecer antes de acreditar.

Sim, há muitos que dizem: Se nos mostrardes um sinal do céu, saberemos com segurança; então acreditaremos” (Alma 32:16–17; grifo do autor).

Os pesquisadores podem dizer: “Parece-me correto e sinto ser correto. Mas ainda não sei. Sinto-me bem a respeito”. A razão está sussurrando, então, e eles são batizados sem relutância no coração. Assim ocorre a conversão.

Outros podem dizer: “Vocês estão falando desse dom do Espírito Santo e do batismo pelo fogo. Mostrem-me! Dêem-me o testemunho, então serei batizado”.

Para alguns levará mais tempo. Podem ficar desapontados quando vocês disserem: “Você saberá depois de tomar a decisão! É necessário exercer a fé. Pode ser que não saiba a princípio nem tenha uma firme convicção, mas ela virá”.

A Palavra de Sabedoria

Sem dúvida vocês podem compreender onde se encaixa a Palavra de Sabedoria nisso. Quão importante ela é, “dada como princípio com promessa, adaptada à capacidade dos fracos e do mais fraco de todos os santos, que são ou podem ser chamados santos” (D&C 89:3).

Esse princípio vem acompanhado de uma promessa: “Correrão e não se cansarão, (…) caminharão e não desfalecerão” (D&C 89:20). Isso é muito desejável.

Mas há uma promessa mais importante: “E encontrarão sabedoria e grandes tesouros de conhecimento, sim, tesouros ocultos” (D&C 89:19).

Percebem a necessidade da Palavra de Sabedoria? Pressionamos os membros da Igreja, quase a ponto de suplicar que se comportem, que mantenham seu ser espiritual em sintonia para que possam receber os sussurros do Espírito Santo. Seu corpo é o instrumento de sua mente e espírito. Precisam cuidar devidamente dele.

Nunca Se Afastarão

Se as pessoas forem devidamente ensinadas, elas nunca se afastarão: “E tão certo quanto o Senhor vive [isso é um juramento], assim também quantos acreditaram, ou seja, quantos foram levados a conhecer a verdade pelas pregações de Amon e seus irmãos, segundo o espírito de revelação e de profecia e o poder de Deus que fazia milagres por meio deles — sim, digo-vos que, assim como o Senhor vive [outro juramento], todos os lamanitas que acreditaram em suas pregações e foram convertidos ao Senhor nunca apostataram” (Alma 23:6; grifo do autor).

Aqueles que foram ensinados e receberam o dom do Espírito Santo, o batismo de fogo, nunca se afastarão. Estarão conectados ao Todo-Poderoso, que os guiará em sua vida.

O Consolador

Vocês nunca precisam sentir-se ou ficar solitários:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; (…)

Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” (João 14:16, 18).

“O campo já está branco para a ceifa; portanto lançai vossas foices e ceifai com todo o poder, mente e força.

Abri vossa boca e ela encher-se-á. (…)

Sim, abri vossa boca e não vos caleis; e haverá muitos feixes sobre vossas costas, pois eis que estou convosco” (D&C 33:7–9).

A oração batismal dada no Livro de Mórmon declara:

“Estas são as palavras que devereis dizer, chamando-os pelo nome:

Tendo autoridade que me foi concedida por Jesus Cristo, eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém” (3 Néfi 11:24–25).

Presto testemunho dessas palavras e desses Nomes. Invoco as bênçãos do Senhor sobre vocês como Apóstolo do Senhor Jesus Cristo para que Seu Espírito os abençoe, e vocês compreenderão e poderão prosseguir com a companhia do poder do Espírito Santo.

De um discurso proferido em 24 de junho de 2003, em um seminário para novos presidentes de missão, Centro de Treinamento Missionário, Provo, Utah.