2013
Uma Prece de Meu Coração
Setembro de 2013


Uma Prece de Meu Coração

A autora mora em Metro Manila, Filipinas.

Ao erguer meus padrões relativos à música que escuto, passei a amar ainda mais a música.

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Adoro música, e meu dia não parece completo se não estou escutando ou cantando algo. Ultimamente, meu amor pela música cresceu de uma maneira diferente, e aprendi algumas coisas que mudaram meu modo de encarar a música e utilizá-la.

Tudo começou quando li a escritura em que o Senhor diz: “Porque minha alma se deleita com o canto do coração; sim, o canto dos justos é uma prece a mim e será respondido com uma bênção sobre sua cabeça” (D&C 25:12). Quando li esse versículo, lembrei-me de algo que minha mãe me ensinara. Certa vez, quando eu estava cantando os hinos de modo inadequado, ela me lembrou que os hinos podem ser orações e que é preciso cantá-los corretamente. Acho que esse versículo não se refere apenas aos hinos em si, mas também a qualquer música que cantarmos com um desejo justo. Imagine quais bênçãos receberemos, como dizem as escrituras, quando entoarmos cânticos ao Senhor.

Também aprendi a importância de ouvir boa música. Depois de ler essa escritura, comecei a examinar minha lista de canções e excluir as que não condiziam com os ensinamentos de Para o Vigor da Juventude.

Logo precisei tomar decisões sobre músicas que não estavam em minha coleção pessoal. Certo dia, quando eu estava na escola, um colega começou a tocar uma música imprópria. Por não me sentir bem em relação à música, pedi que ele a mudasse, e ele o fez. Sei que cada um de nós pode ter a mesma coragem nessas situações. E às vezes, quando as pessoas não quiserem mudar a música por nossa causa, ainda temos outra opção: podemos ir para outro lugar.

Sei que por meio de boa música podemos aproximar-nos do Pai Celestial. A música pode nos edificar, nos inspirar, convidar o Espírito Santo para estar conosco, nos impelir a ações justas e nos ajudar a resistir às tentações do adversário (ver Para o Vigor da Juventude, livreto, 2011, pp. 22–23).

Lembre que, ao entoarmos o cântico dos justos, na verdade estamos orando ao Pai Celestial.