Irmãs no Evangelho

Amo minha amiga Lupita como a uma irmã. Conhecemo-nos na sexta série e nós duas participávamos da fanfarra da escola. No ano seguinte na escola, ficamos ainda mais próximas e começamos a confiar uma na outra. Ela me contou os desafios que estava tendo em casa porque o pai não morava com eles e a mãe não podia dar-lhe a atenção de que ela necessitava. Eu sabia que ela ficava triste pelo fato de os pais não estarem mais presentes em sua vida. Ela se sentia solitária, mas sempre tinha minha companhia.

Senti-me abençoada por ter nascido num lar em que tínhamos o evangelho de Jesus Cristo. Fui criada numa vida de paz que muitas das minhas amigas não têm. Como eu podia ver as bênçãos que o evangelho tinha me proporcionado, quis compartilhá-lo com Lupita.

Falei com ela sobre a Igreja e a convidei a ir comigo à Mutual. Ela aceitou e começou a ir à igreja e às atividades da ala comigo e com minha família. Apresentei-lhe os missionários, que lhe ensinaram o evangelho e a convidaram a ser batizada. Ela adquiriu um testemunho e, quando perguntou à mãe se poderia ser batizada, a mãe disse que sim.

O dia do batismo dela foi muito especial porque ela fez convênios com o Pai Celestial de lembrar-se Dele e de guardar Seus mandamentos. Prestei meu testemunho a ela naquele dia e disse que ela estava no lugar certo e que o Pai Celestial devia estar orgulhoso dela. Amo Lupita e me sinto muito feliz por ela ser minha amiga e agora minha irmã no evangelho. Sei que a vida dela será mais feliz porque ela e sua futura família desfrutarão as bênçãos do evangelho.

Lupita me disse que se sente grata por eu ter decidido compartilhar o evangelho com ela. Disse que, desde que começou a frequentar a Igreja, sua vida tem sido muito melhor e ela sente mais paz. Sei que isso é o Espírito confirmando a verdade a ela. Ela também disse que um dia vai se casar no templo. Sinto-me grata a meu Pai Celestial por ter conhecido minha amiga e pela alegria que sinto quando compartilho a coisa que tem maior valor para mim.