Filipenses; Colossenses

• Ajude os alunos a visualizar o que significa “[despir-se] do velho homem” e “[vestir-se] do novo” por intermédio de Jesus Cristo (Colossenses 3:9–10). Para fazer isso, mostre uma coisa velha e uma coisa nova (como uma fruta apodrecida e uma fresca, ou uma peça de roupa velha e outra nova). A classe poderia iniciar um debate sobre como nos tornamos “novos” por meio da fé em Jesus Cristo e pela disposição em viver Seu evangelho. Como parte do debate, peça à metade da classe que estude Filipenses 2:1–5, 14–18; 4:1–9 e à outra metade que estude Colossenses 3:1–17, identificando as características do “homem velho” e do “homem novo”. Peça-lhes também que expliquem como a fé em Jesus Cristo e a vivência do evangelho têm contribuído para se tornarem novas pessoas. Outras escrituras que poderiam ser exploradas são Romanos 6:3–7, Mosias 3:19 e Alma 5:14, 26.

• Embora nossas circunstâncias sejam diferentes das de Paulo, todos podemos aprender com sua disposição em sentir contentamento e alegria em todas as situações da vida. Para iniciar um debate sobre esse assunto, examine algumas das provações de Paulo (ver, por exemplo, 2 Coríntios 11:23–28). Depois, você pode pedir aos membros da classe que leiam Filipenses 4:1–13 para encontrar o conselho de Paulo que pode nos ajudar a sentir alegria mesmo nas adversidades.

  Se quiser explorar mais esse assunto, peça a um membro da classe que conte alguns relatos inspirados ou cite algumas declarações do discurso do presidente Russell M. Nelson intitulado “Alegria e sobrevivência espiritual” (A Liahona, novembro de 2016, p. 81). De que modo as pessoas citadas no discurso do presidente Nelson encontraram alegria apesar da situação difícil em que se encontravam?

• Talvez os membros da classe possam encontrar consolo ao lerem Filipenses 4, que pode ajudá-los quando estiverem passando por provações. Se desejar, dê a cada aluno um cartão onde possam escrever o que encontraram. Peça-lhes que o coloquem em um local visível, onde possam lê-lo quando precisarem.

• Às vezes, um hino pode ampliar nosso entendimento das escrituras. Por exemplo, depois de ler Filipenses 4:7, 13, vocês poderiam cantar juntos “Onde encontrar a paz?” ou a primeira estrofe de “Sim, eu Te seguirei” (Hinos, nº 73 e nº 134). Que relação os alunos conseguiram ver entre a letra desses hinos e Filipenses 4:7, 13? Talvez eles possam contar experiências em que sentiram “a paz de Deus, que excede todo o entendimento”, ou nas quais se sentiram fortalecidos “em Cristo” para realizar algo que não conseguiriam realizar sozinhos. A experiência do élder Jay E. Jensen em “Recursos adicionais” pode dar ideias para um debate sobre esses versículos.

• Como o mal está aumentando cada vez mais no mundo de hoje, os membros da classe vão se beneficiar com o conselho de Paulo sobre “pensar” nas coisas que são puras, amáveis, de boa fama, virtuosas e louváveis (Filipenses 4:8). Você poderia dar a cada aluno (ou a pequenos grupos) uma das qualidades mencionadas em Filipenses 4:8 ou em Regras de Fé 1:13. Peça-lhes também que usem o Guia para Estudo das Escrituras a fim de encontrar escrituras a respeito dessa qualidade e que mostrem para a classe o que encontraram. Além disso, os alunos poderiam dar exemplos de pessoas que possuem essas qualidades. Como “procuramos” essas coisas?

• O testemunho de Paulo sobre o Salvador, em Colossenses 1:12–23, 2:3–8, fornece uma boa oportunidade aos membros da classe para ponderar e fortalecer sua própria fé. Eles poderiam pesquisar esses versículos para encontrar coisas que fortalecem a fé em Jesus Cristo. O que significa estar “arraigados e edificados [em Jesus Cristo]”? (Colossenses 2:7.) Mostre a gravura de uma árvore, que se encontra no esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Estudo Pessoal e Familiar, e o vídeo “Redemoinhos Espirituais” (LDS.org) para ajudar os membros da classe a debater sobre esse versículo. (Ver também Neil L. Andersen, “Redemoinhos espirituais”, A Liahona, maio de 2014, p. 18.) O que pode fortalecer ou enfraquecer as raízes de uma árvore? De que maneira estar “arraigados e edificados [em Jesus Cristo]” nos fortalece contra as influências do mundo? (Ver Colossenses 2:7–8; ver também Helamã 5:12; Éter 12:4.)

• Os membros da classe podem estar cientes das filosofias e tradições dos homens, que “aprisionam” a fé que as pessoas têm em Cristo, porque contradizem as verdades do evangelho e tornam mais difícil vivê-lo (ver Colossenses 2:8). Peça-lhes que citem algumas dessas filosofias e tradições (as ideias sugeridas pelo élder Dallin H. Oaks em “Recursos adicionais” podem ajudar). Depois, vocês poderiam trocar ideias sobre como estar arraigados nos ensinamentos de Jesus Cristo nos ajuda a seguir o conselho de Paulo: “Como recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele” (Colossenses 2:6). Como podemos apoiar uns aos outros em nossos esforços para seguir o Salvador e não as falsas tradições do mundo?

Ao servir como membro dos setenta, o élder Jay E. Jensen contou a seguinte experiência:

“Nosso neto Quinton nasceu com vários defeitos congênitos e viveu quase um ano, durante o qual foi internado diversas vezes. Minha mulher e eu morávamos na Argentina, na época. Queríamos realmente estar com nossos filhos para consolá-los e ser consolados por eles. Aquele era nosso neto, e nós o amávamos e queríamos estar perto dele. Só podíamos orar, e foi o que fizemos de modo muito fervoroso!

Minha mulher e eu estávamos visitando as áreas da missão quando soubemos que Quinton tinha morrido. Paramos no corredor de uma capela e nos abraçamos e nos consolamos mutuamente. Testifico a vocês que tivemos o consolo do Espírito Santo, uma paz que ultrapassa todo entendimento e continua até hoje (ver Filipenses 4:7). Também prestamos testemunho do indescritível dom do Espírito Santo na vida de nosso filho, de nossa nora e dos filhos deles, que até hoje falam daquela época com muita fé, paz e consolo” (“O Espírito Santo e a revelação”, A Liahona, novembro de 2010, p. 78).

O élder Dallin H. Oaks identificou várias tradições do mundo que contradizem verdades do evangelho (ver “Arrependimento e mudança”, A Liahona, novembro de 2003, p. 37):

• Descaso pela lei da castidade

• Frequência passiva ou esporádica à igreja

• Violações à Palavra de Sabedoria

• Desonestidade

• Aspiração a “cargos elevados” na Igreja

• Uma cultura de dependência em vez de responsabilidade individual