A Alegria Vem pela Manhã

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Há vários anos, os jornais de Salt Lake City publicaram a notícia da morte prematura de uma amiga muito querida. Fui ao velório e encontrei muitas pessoas reunidas para expressar seus pêsames ao marido e aos filhos órfãos de mãe. De repente, a filha mais nova, Kelly, reconheceu-me e tomou-me pela mão. “Venha comigo”, disse ela, e levou-me até o caixão em que estava o corpo de sua amada mãe. “Não estou chorando”, disse ela, “e você também não deve chorar. Minha mãe falou-me muitas vezes da morte e da vida com o Pai Celestial. Eu pertenço à minha mãe e meu pai. Todos vamos estar juntos de novo”. Vieram-me à mente as palavras do salmista: “Tu ordenaste força da boca das crianças” (Salmos 8:2).

Com os olhos marejados de lágrimas, vi minha bela jovem amiga com um sorriso cheio de fé. Para ela, que me apertava a mão com a sua mãozinha, nunca haveria uma manhã sem esperança. Sustentada por seu testemunho inabalável, sabendo que a vida continua além da morte, ela, o pai, seus irmãos e irmãs, e todos que têm esse conhecimento da verdade divina, podem declarar ao mundo: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5).

Com toda a força de minha alma, testifico que Deus vive, que Seu Filho Amado é as primícias da Ressurreição, que o evangelho de Jesus Cristo é aquela luz penetrante que torna toda madrugada de desesperança em uma manhã de alegria.

De um discurso da conferência geral de abril de 1976.