Helamã 1–4

Leia Helamã 1:1 com os alunos. Depois peça-lhes que vejam nos versículos 2–4 qual era a “séria dificuldade” mencionada no versículo 1. [Talvez eles digam que essa dificuldade era a necessidade de conseguir um novo juiz supremo. Caso isso aconteça, peça-lhes que procurem uma palavra (e suas variações) que se repete nos versículos 2–4. Diga-lhes que essas palavras indicam por que a escolha de um novo juiz supremo tornou-se uma séria dificuldade. A palavra é contenda ou contendas.]

Peça que alguém leia a declaração do Élder Joseph B. Wirthlin, napágina 279 do manual do aluno.

• Em que nos seria útil lembrar que a contenda é um instrumento de Satanás?

Peça que um aluno que leia a declaração do Presidente James E. Faust, encontrada na página 279 do manual do aluno.

• De acordo com o Presidente Faust, o que acontece quando existem contendas ou discórdia?

Peça aos alunos que leiam Helamã 1:5–7.

• Como o povo tentou resolver a disputa quanto a quem seria o juiz supremo?

• Por que a eleição não pôs fim às contendas?

Diga que enquanto os nefitas se defrontavam com conflitos internos, um novo perigo externo se aproximava. Leia os versículos 14 e 15 com os alunos. Peça aos alunos que passem os olhos pelos versículos 18–22 à procura das consequências do ataque lamanita.

• Que cidade os nefitas perderam no ataque?

• O que tornou os nefitas tão vulneráveis a esse ataque?

Para ajudar os alunos a aplicarem os princípios contidos nesses versículos, peça-lhes que citem aspectos da vida das pessoas que podem ser perturbados pela contenda. Anote as respostas dos alunos no quadro. É possível que as respostas incluam as amizades, a família, o casamento, o trabalho, e assim por diante.

Escolha uma ou duas das respostas dos alunos. Peça à turma que sugira maneiras de evitar (ou acabar) com o problema da contenda. Por exemplo, que atividades são capazes de promover a união familiar e, portanto, inibir a contenda? Ou, caso uma família esteja sofrendo com a contenda, o que os membros da família poderiam fazer para eliminar o problema?

Peça a um aluno que segure uma vareta ou um palito diante da classe. Diga que esse palito representa uma única pessoa. Demonstre como é fácil quebrar o palito. Depois, junte vários palitos em um feixe. Diga que o feixe de palitos representa pessoas que têm união entre si. Demonstre como é difícil quebrar mesmo um único palito quando todos os palitos estão reunidos em um feixe.

• O que podemos aprender com essa demonstração?

• Como a união de várias pessoas pode ser usada para alcançar objetivos justos?

• Como pode ser usada para atingir objetivos iníquos?

Saliente que Satanás usou a influência exercida por grandes grupos para promover a iniquidade entre os nefitas, por meio das combinações secretas. Peça que um aluno leia Helamã 1:11–12, que explica como Quiscúmen deu início ao bando de Gadiânton.

Peça aos alunos que leiam o cabeçalho do capítulo2 de Helamã. Peça-lhes que leiam Helamã 2:4–5, 8 e, por esses versículos, digam o que acham que Gadiânton estava disposto a fazer para conquistar poder e autoridade sobre o povo.

Saliente que a sociedade é feita de indivíduos. Para que uma sociedade caia, é preciso que muitos indivíduos sucumbam às forças do mal.

Peça aos alunos que citem exemplos atuais de grupos ou influências destrutivas. (Caso desejar, você pode mencionar ou pedir que os alunos leiam a declaração do Élder M. Russell Ballard, nas páginas 279–280 do manual do aluno. Essa declaração também se encontra no DVD que acompanha o curso A.)

Ajude os alunos a compreenderem que Satanás sempre está por trás das combinações secretas. Lembre-lhes que ele é muito experiente em enganar as pessoas, mas que o Espírito do Senhor pode ajudar-nos a evitar cair em suas mentiras. Você também pode pedir aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 10:5 , que ensina que a oração nos fortalece para resistir a Satanás.

Chame a atenção para o fato de que, naquela ocasião, os planos de Gadiânton para derrubar o governo foram frustrados pela interferência de um servo de Helamã (ver Helamã 2:6–10). Apesar de às vezes a influência da iniquidade aumentar à nossa volta, podemos permanecer firmes na retidão e resistir ao mal.

Peça a um aluno que leia Helamã 3:20.

• Que palavra em Helamã 3:20 demonstra que Helamã sempre fazia o que era certo? (Continuamente.)

• Pensem em sua própria vida. Que resultados vocês alcançaram em períodos nos quais tenham-se empenhado continuamente para obedecer os mandamentos?

• Depois que os alunos falarem dessa questão, peça-lhes que criem um esquema que poderiam utilizar para fazer um discurso sobre ser constante na obediência aos mandamentos do Senhor.

Diga-lhes que nós, assim como Helamã, precisamos empenhar-nos em fazer continuamente o que é reto aos olhos de Deus (ver Helamã 3:20). Considere a possibilidade de pedir à turma que cante “Faze o Bem” (Hinos, nº 147). Outra sugestão seria pedir a alguém que cante bem para cantar as estrofes do hino e que o restante da turma cante o refrão com essa pessoa.

Pergunte aos alunos como acham que a maioria das pessoas definiria a palavra prosperidade.

Peça-lhes que formem duplas e estudem o conceito de prosperidade de acordo com Helamã 3:20–30. Peça-lhes que, enquanto estudam e debatem esses versículos, marquem as palavras-chave que dizem respeito à prosperidade dos nefitas. Peça-lhes que procurem respostas para as seguintes perguntas:

• Quais as semelhanças e diferenças entre a prosperidade mencionada nesses versículos e a definição de prosperidade do mundo em geral?

• Qual é a relação entre a prosperidade e os princípios dos versículos 29–30?

Ao término dessa atividade em duplas, peça que as pessoas que quiserem digam ao restante da turma a que conclusões chegaram.

Mostre um trapo sujo à turma. Diga que esse trapo representa uma pessoa mundana. Depois mostre um tecido branco e limpo (como por exemplo, um lenço).

• O que ajuda a pessoa a passar a ser como esse lenço limpo? (Anote as respostas no quadro.)

Peça a um aluno que leia Helamã 3:35.

• Em sua opinião, o que significa entregar o coração a Deus?

Peça que um aluno leia a definição de santificação no Guia para Estudo das Escrituras, que também aparece nas páginas 282–283 do manual do aluno.

• A santificação é um acontecimento instantâneo ou um processo? Por quê?

Peça aos alunos que leiam Helamã 3:27–30. Depois de cada versículo, faça uma pausa para perguntar aos alunos que princípios daquele versículo têm relação com a santificação. Permita também que os alunos comentem outros trechos do versículo que considerem importantes.

Para encerrar o debate sobre a santificação que ocorre quando entregamos o coração a Deus, sugere-se que você peça aos alunos que escrevam como podem aplicar esses princípios à própria vida. Dê-lhes alguns minutos para isso.

Peça aos alunos que façam a leitura silenciosa de Helamã 3:29–30 e marquem nas escrituras tudo o que descreva aquilo do que a palavra de Deus é capaz. Depois faça as seguintes perguntas:

• Sob que aspecto a palavra de Deus “é viva e eficaz”?

• Em que sentido a palavra é capaz de romper ao meio, ou despedaçar, “todas as artimanhas e as armadilhas e os artifícios do diabo”?

• Para onde a palavra nos guiará?

Para salientar que as escrituras ajudam-nos a combater as armadilhas do adversário, leia a seguinte declaração do Presidente Ezra Taft Benson (1899–1994), 13º presidente da Igreja.

“O sucesso por viver em retidão, a capacidade de não ser enganado e de resistir às tentações, orientação na vida diária, a cura da alma — essas são apenas algumas das promessas do Senhor àqueles que buscam Sua palavra. Acaso o Senhor promete e não cumpre? Se Ele diz que teremos essas coisas se aderirmos a Sua palavra, certamente essas bênçãos estão ao nosso alcance. E se não aderirmos, podemos acabar perdendo essas bênçãos. Por mais diligentes que sejamos em outros aspectos, determinadas bênçãos são encontradas unicamente nas escrituras, somente quando buscamos a palavra do Senhor e aderimos a ela em nossa caminhada pelas névoas de escuridão até a árvore da vida” (ver “O Poder da Palavra”, A Liahona, julho de 1986, p. 84 (tradução atualizada)].

Peça aos alunos que leiam Helamã 3:33–34, 36 à procura de palavras e expressões que demonstrem como o nosso orgulho aumenta. [O versículo 33, por exemplo, diz que o orgulho começou “a manifestar-se (…) no coração (das pessoas)”. O versículo 34 diz que as pessoas “encheram-se de orgulho”. O versículo 36 diz que um “excessivo orgulho se apoderara do coração do povo”.]

• Por que normalmente o orgulho começa aos poucos e acaba por aumentar e alastrar-se?

• Por que é mais difícil eliminar o orgulho depois de deixá-lo aumentar?

• Como a oração fervorosa e diária e o estudo diário das escrituras também podem arraigar-se e difundir-se, mas de uma forma positiva?

Peça aos alunos que encontrem algumas das consequências do orgulho citadas em Helamã 4:12–13. Compare as pessoas descritas nesses versículos, que gabavam-se da própria força e que “foram [abandonadas] a sua própria força”, às pessoas descritas em Helamã 3:35, que “tornavam-se cada vez mais fortes em sua humildade”. Ajude os alunos a compreenderem que o orgulho pode começar aos poucos, mas pode aumentar de proporções e ter terríveis consequências.

Leia a seguinte declaração do Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos:

“Não tenham medo das cicatrizes que podem surgir ao defenderem a verdade ou lutarem pelo que é certo, mas tomem cuidado com as cicatrizes que desfiguram espiritualmente, que surgem quando fazem algo que não deveriam fazer, que aparecem quando vocês estão em lugares onde não deveriam estar” [Conference Report, outubro de 1998, p. 101; ver também A Liahona, janeiro de 1999, p. 92 (tradução atualizada)].

• Em sua opinião, o que o Élder Holland quis dizer ao falar de “cicatrizes (…) que aparecem quando vocês estão em lugares onde não deveriam estar”?

Peça aos alunos que leiam Helamã 4:23–26.

• O que acontece às pessoas quando começam a trilhar o caminho do pecado?

• O que o versículo 25 cita como solução para quem se encontra na vereda do pecado?

• De que forma a retidão nos fortalece?

Conclua a lição lendo Helamã 4:15. Incentive os alunos a avaliarem a própria vida e a traçarem um curso que os leve à felicidade.