Pedro incentivou os santos a procurarem se tornar como Jesus Cristo. Ele os assegurou de que esse crescimento espiritual iria ajudá-los a “fazer cada vez mais firmes [sua] vocação e eleição” (2 Pedro 1:10). Também falou sobre sua experiência no Monte da Transfiguração e salientou que as escrituras são inspiradas por Deus.
Pedro ensina como partilhar da natureza divina de Jesus Cristo
Antes de começar a aula, escreva a seguinte declaração no quadro (“A Força Interior”, A Liahona, julho de 1987, p. 69):
“Nossa tarefa é nos tornar o melhor que pudermos” (Presidente Thomas S. Monson).
Divida os alunos em duplas. Peça aos alunos que leiam a declaração no quadro e debatam as seguintes perguntas com o colega:
O que você acha que o Presidente Monson quis dizer com “nos tornar o melhor que pudermos”?
Por que é importante nos tornar o melhor que pudermos?
O que pode nos impedir de atingir nosso pleno potencial?
Peça à classe que, ao estudar 2 Pedro 1, identifique um princípio que possa ajudá-los a saber como podem se tornar o melhor que puderem.
Resuma 2 Pedro 1:1–2 e explique-lhes que Pedro escreveu aos membros da Igreja que tinham desenvolvido fé em Cristo.
Peça a um aluno que leia 2 Pedro 1:3–4 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e procure o que Pedro ensinou para ajudar os santos a serem leais ao seu testemunho do Salvador.
De acordo com esses versículos, o que Pedro ensinou aos santos?
O que significa ser “participantes da natureza divina”? (Versículo 4.)
Peça aos alunos que leiam 2 Pedro 1:5–7 em silêncio e identifiquem os atributos de Jesus Cristo que Pedro incentivou os santos a desenvolverem. Peça-lhes que escrevam no quadro os atributos que encontraram. Se desejar, peça a um aluno que procure em um dicionário as definições de algum desses atributos que a classe queira entender melhor.
Peça aos alunos que pensem sobre exemplos nos quais o Salvador demonstrou um desses atributos divinos. Peça a alguns alunos que falem desses exemplos para a classe.
Escreva o seguinte princípio incompleto no quadro: Ao desenvolvermos atributos divinos, vamos…
Peça a um aluno que leia 2 Pedro 1:8–9 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique uma bênção que podemos receber ao desenvolvermos os atributos divinos do Salvador.
Que bênçãos podemos receber ao desenvolver atributos divinos? (Depois que os alunos responderem, complete a frase do quadro da seguinte maneira: Ao desenvolvermos atributos divinos, vamos conhecer Jesus Cristo.)
Por que desenvolver atributos divinos nos ajuda a conhecer Jesus Cristo?
Peça a um aluno que leia 2 Pedro 1:10–11 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e procure outra bênção que podemos receber se formos diligentes em desenvolver atributos divinos.
Que bênção podemos receber se formos diligentes em desenvolver os atributos divinos de Jesus Cristo? [Explique aos alunos que a frase “fazer cada vez mais firmes a vossa vocação e eleição” (versículo 10) significa receber de Deus, nesta vida, a certeza de que obteremos a vida eterna. Pedro também se referiu a isso como “[ter] muito firme a palavra dos profetas” (2 Pedro 1:19. Ver também D&C 131:5).]
Que princípio podemos aprender nesses versículos sobre por que devemos ser diligentes em desenvolver nosso potencial divino? (Os alunos devem identificar o seguinte princípio: Se formos diligentes em desenvolver nosso potencial divino nesta vida, poderemos receber de Deus a certeza da vida eterna. Escreva esse princípio no quadro.)
Se desejar, preste testemunho de que desenvolver atributos divinos nos ajuda a conhecer Jesus Cristo e nos prepara para receber a vida eterna.
Peça aos alunos que escrevam no caderno ou diário de estudo das escrituras um dos atributos divinos que mais gostariam de desenvolver. Incentive-os a escreverem algo específico que vão fazer para desenvolver esse atributo.
Pedro presta seu testemunho de Jesus Cristo e ensina sobre as escrituras
Escreva no quadro a idade de alguns dos apóstolos atuais mais velhos. Leia a seguinte declaração do Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos:
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Élder M. Russell Ballard
“Outros dizem que somos velhos demais. Bem, é verdade que nove de nós têm mais de 80 anos de idade! Tenho 85 anos” (“Aquietai-vos, e Sabei Que Eu Sou Deus”, Devocional do Sistema Educacional da Igreja, 4 de maio de 2014, broadcasts.LDS.org).
Por que algumas pessoas fazem críticas a respeito da idade de alguns profetas e apóstolos?
Como vocês responderiam às críticas feitas aos profetas e apóstolos modernos de que eles são muito velhos para exercerem bem suas funções?
Peça aos alunos que, ao continuarem a estudar 2 Pedro 1, identifiquem um fator a respeito dos profetas e apóstolos que é mais importante do que a idade deles.
Explique-lhes que, em 2 Pedro 1:12–19, Pedro prestou seu testemunho de Jesus Cristo como testemunha ocular.
Peça a um aluno que leia 2 Pedro 1:20–21 em voz alta, inclusive a Tradução de Joseph Smith de 2 Pedro 1:20 no versículo 20, nota de rodapé a. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que Pedro ensinou sobre o papel dos “homens santos de Deus”, nesse caso, os profetas.
O que Pedro ensinou a respeito do papel dos profetas? (Os alunos devem identificar o seguinte princípio: Os profetas recebem as escrituras por meio do Espírito Santo. Escreva esse princípio no quadro.)
Para ajudar a classe a entender o que é escritura, peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração:
“[As escrituras são] palavras escritas ou faladas por homens santos de Deus quando movidos pelo Espírito Santo” (Guia para Estudo das Escrituras, “Escrituras”, scriptures.LDS.org; ver também D&C 68:2–4). Algumas escrituras foram canonizadas. Cânon é “uma coleção de livros declarados autênticos e reconhecidos como sagrados. Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, os livros canônicos são chamados de obras-padrão e incluem o Velho e o Novo Testamentos, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e Pérola de Grande Valor” (Guia para Estudo das Escrituras, “Cânone”, scriptures.LDS.org).
Peça a um aluno que leia em voz alta a declaração a seguir, do Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos. Oriente a classe a prestar atenção em seu testemunho de que os profetas continuam a receber escrituras hoje.
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Élder Dallin H. Oaks
“[Os profetas são] o canal pelo qual Deus falou a Seus filhos por meio das escrituras no passado. E é essa linha pela qual Ele fala atualmente por meio dos ensinamentos e conselhos dos profetas e apóstolos vivos e de outros líderes inspirados” (“Duas Linhas de Comunicação”, A Liahona, novembro de 2010, p. 84).
Por que é importante que Deus use esse padrão para dar escrituras a Seus filhos?
De que maneira entender esse padrão nos dá mais confiança na palavra falada e escrita, tanto dos profetas antigos como modernos?
Leia as perguntas a seguir em voz alta e peça aos alunos que escrevam as respostas em seu caderno ou diário de estudo das escrituras.
Que passagens de escritura, de profetas antigos ou modernos, influenciaram sua vida? Como você foi abençoado por essas escrituras?
Convide alguns alunos para compartilhar as respostas com o restante da classe. Se desejar, dê um exemplo de como você também foi abençoado por uma passagem de escritura.
Mencione novamente a declaração do Élder Oaks e incentive os alunos a testificarem para outras pessoas, conforme guiados pelo Espírito, sobre a veracidade dos profetas e das escrituras.
Comentários e Informações Históricas
2 Pedro 1:10. “Procurai fazer cada vez mais firmes a vossa vocação e eleição”
O Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos Doze apóstolos, ensinou que “fazer cada vez mais firmes a vocação e eleição é ser selado para a vida eterna; é ter a garantia incondicional da exaltação no mais alto grau do Reino Celestial (…) antes do dia em que os justos realmente entrem na presença divina para sentar com Cristo em seu trono” (Doctrinal New Testament Commentary [Comentário Doutrinário sobre o Novo Testamento], 1965–1973, vol. III, pp. 330–331).
O Élder McConkie também ensinou o seguinte:
“Toda pessoa na Igreja que está no estreito e apertado caminho, que se esforça, que luta e deseja fazer o que é certo — embora esteja longe de ser perfeita nesta vida —, quando passar desta vida, se estiver no caminho estreito e apertado, vai entrar para sua recompensa eterna no reino de seu Pai.
(…) Se você estiver nesse caminho, esforçando-se, e morrer, nunca vai se desviar. (…) O que você tem que fazer é permanecer nesse curso e viver como as pessoas corretas e decentes vivem na Igreja — guardando os mandamentos, pagando o dízimo, servindo nas organizações da Igreja, amando o Senhor, permanecendo no caminho estreito e apertado. Se você estiver nesse caminho quando morrer — porque este é o dia e o momento designados, este é o estado probatório — você nunca se desviará dele e, para todos os efeitos, seu chamado e eleição estão seguros. Essa não é a definição desse termo, mas o resultado final será o mesmo” (“The Probationary Test of Mortality” [O Teste Probatório da Mortalidade], devocional no Salt Lake Institute of Religion, 10 de janeiro de 1982, pp. 12–13).
2 Pedro 1:19. “Temos muito firme a palavra dos profetas”
A revelação moderna confirma e esclarece o significado da frase “temos muito firme a palavra dos profetas” (2 Pedro 1:19). Em Doutrina e Convênios 131:5, lemos: “A palavra mais segura de profecia significa um homem saber, por revelação e pelo espírito de profecia, que está selado para a vida eterna pelo poder do Santo Sacerdócio”.
Os membros da Igreja, homens e mulheres, podem obter a bênção de ter seu chamado e eleição garantidos, ou receber a palavra mais segura de profecia.
O Élder Bruce R. McConkie, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou:
“Os membros da Igreja que se dedicam integralmente à realização de obras de justiça, vivendo de cada palavra que procede da boca de Deus, asseguram seu chamado e eleição. Isto é, eles recebem a mais segura palavra de profecia, significando que o Senhor sela a exaltação deles enquanto ainda se encontram na mortalidade. Pedro fez uma síntese do caminho de retidão que os santos devem trilhar a fim de assegurarem seu chamado e eleição, e depois (referindo-se à experiência que teve no Monte da Transfiguração com Tiago e João) ele disse que aqueles três haviam recebido a mais segura palavra de profecia (2 Pedro 1)” (Mormon Doctrine [Doutrina Mórmon], 2ª ed., 1966, p. 109).
O Profeta Joseph Smith ensinou:
“Depois que a pessoa tem fé em Cristo, arrepende-se e é batizada para a remissão dos pecados, recebendo a imposição de mãos para o dom do Espírito Santo, que é o primeiro Consolador, e continua humilhando-se ante Deus, tendo fome e sede de justiça e vivendo de acordo com todas as palavras de Deus, o Senhor em breve lhe dirá: ‘Filho, serás exaltado’. Quando o Senhor o tiver provado em todas as coisas e visto que aquele homem está resolvido a servi-Lo, aconteça o que acontecer, esse homem verá que sua vocação e eleição foram confirmadas, e aí será seu privilégio receber o outro Consolador. (…)
Quem é esse outro Consolador? Nada menos do que o próprio Senhor Jesus Cristo; (…) quando um homem recebe esse último Consolador, Jesus Cristo virá a ele, ou aparecerá a ele” (History of the Church, vol. III, pp. 380–381).
O Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos, comentou sobre as vantagens de ter líderes maduros e experientes presidindo os conselhos da Igreja:
“Há algo na sabedoria individual e combinada das Autoridades Gerais que deve lhes proporcionar algum consolo. Vivenciamos de tudo, inclusive as consequências de diferentes leis e normas públicas, desapontamentos, tragédias e falecimentos em nossa própria família. Não estamos fora de contato com sua vida.
Deixem-me também observar que nenhum dos Doze é uma pessoa tímida. Cada um de nós tem uma personalidade bem forte. Então, quando somos unânimes em relação a uma decisão, podem estar seguros de que nos aconselhamos e chegamos a essa decisão após muitas orações e após nos concentrarmos em muitos debates. (…)
Somos jovens no coração, e o Senhor nos abençoa para que levemos Sua obra adiante de modo extraordinário” (“Aquietai-vos, e Sabei Que Eu Sou Deus”, Devocional do Sistema Educacional da Igreja, 4 de maio de 2014, broadcasts.LDS.org).