Isaías profetizou que o Messias seria uma luz para os gentios e libertaria os filhos de Deus do cativeiro do pecado. Ele comparou o poder do Salvador para redimir Seu povo com a futilidade de confiar em falsos deuses. Além disso, Isaías profetizou a destruição da Babilônia.
O Messias será uma luz para os gentios e libertará os prisioneiros
Peça a um aluno que vá à frente da classe e fique de pé numa cadeira. Pergunte-lhe:
Se você fosse cair para trás, em quem confiaria para segurá-lo? Por quê? (O aluno NÃO deve jogar-se para trás.)
Peça a ele que volte a sentar-se. Diga que os filhos de Israel precisavam decidir em quem confiariam, se no Senhor Jesus Cristo ou nos falsos deuses representados por ídolos de madeira, barro ou metal. Escreva Jesus Cristo e Falsos Deuses intitulando duas colunas no quadro. Saliente que nós também temos que decidir se confiaremos em Jesus Cristo ou em falsos deuses.
Quais são alguns falsos deuses nos quais as pessoas confiam hoje? (Anote as respostas dos alunos no quadro, na coluna “Falsos Deuses”. As respostas podem incluir coisas como riquezas, bens, força física, beleza, popularidade e inteligência.)
Diga que Isaías 42–47 relata o empenho de Isaías para ajudar as pessoas a entender que precisavam confiar no Salvador Jesus Cristo. Peça aos alunos que, ao estudar esses capítulos, procurem princípios que os ajudem a entender por que devem confiar no Salvador.
Saliente que, em Isaías 42, Isaías fala do Messias. O título Messias significa “o ungido”. Esse termo do Velho Testamento é equivalente ao título “Cristo”, empregado no Novo Testamento (ver o Guia para Estudo das Escrituras, “Messias”).
Peça a um aluno que leia Isaías 42:5–7 em voz alta. Peça aos demais que acompanhem a leitura e identifiquem o que Isaías disse sobre o Messias. Peça aos alunos que relatem o que encontrarem. Anote as respostas dos alunos no quadro, na coluna “Jesus Cristo”. Pergunte aos alunos de que forma, na opinião deles, cada uma dessas frases ou desses trechos descreve as coisas que o Messias é capaz de fazer.
Chame a atenção dos alunos para as palavra “tirar da prisão os presos”, no versículo 7, e explique-lhes que é uma referência à libertação do cativeiro espiritual, tanto na Terra como no mundo espiritual. Durante Seu ministério terreno, Cristo ensinou o evangelho, que possibilitaria que os filhos de Deus fossem libertados do cativeiro espiritual, por meio da Expiação. Quando Jesus Cristo morreu na cruz, Seu espírito foi para o mundo espiritual, onde pregou o evangelho.
Peça a um aluno que leia em voz alta Doutrina e Convênios 138:18–19, 30–31. Peça aos demais que identifiquem o que aconteceu no mundo espiritual pouco depois da morte de Jesus Cristo na cruz. (Você pode sugerir que os alunos anotem D&C 138:18–19, 30–31 nas escrituras, como referência cruzada, ao lado de Isaías 42:7.)
O que Jesus Cristo fez no mundo espiritual?
Que verdade podemos aprender com essas passagens? (Os alunos podem usar palavras diferentes, mas certifique-se de que identifiquem esta verdade: A Expiação de Jesus Cristo possibilita que todos, inclusive os já falecidos, aceitem o evangelho e sejam libertados do cativeiro do pecado. Escreva essa verdade no quadro, na coluna “Jesus Cristo”.)
Peça a um aluno que leia Isaías 42:16–17 em voz alta. Peça aos demais que acompanhem a leitura e identifiquem quais são os resultados de confiar no Salvador e quais são os resultados de confiar nos falsos deuses. Peça aos alunos que relatem o que encontraram. Anote as respostas na devida coluna do quadro.
Peça a um aluno que leia Isaías 42:18 em voz alta. Peça à classe que acompanhe a leitura e identifique o que Isaías disse daqueles que confiam nos falsos deuses. Peça aos alunos que relatem o que encontrarem. Anote as respostas no quadro, na coluna “Falsos Deuses”.
Em que sentido as pessoas que confiam na riqueza, nos bens materiais, na força física, beleza, popularidade ou inteligência podem ser consideradas cegas e surdas?
Peça aos alunos que façam a leitura silenciosa de Isaías 43:1–5 e identifiquem mais palavras e frases que descrevam o que o Salvador disse que faria por Israel. Após dar-lhes tempo suficiente, peça-lhes que se levantem e escrevam essas palavras no quadro, na coluna “Jesus Cristo”.
Para resumir o restante de Isaías 43, explique aos alunos que o Senhor disse aos israelitas que eles eram Suas testemunhas por causa das coisas grandiosas que fizera por eles e salientou que não existe outro Salvador, a não ser Ele.
Isaías contrasta o poder do Senhor para salvar-nos com a futilidade de confiar-se em qualquer outra coisa
Peça aos alunos que pensem nos problemas com que os jovens se defrontam hoje. Diga-lhes que façam uma lista de alguns desses problemas no quadro.
A que as pessoas recorrem quando se veem com esse tipo de problema?
Por que algumas fontes de ajuda são melhores do que outras?
Sugira aos alunos que, ao estudar Isaías 44–46, procurem princípios e doutrinas que os ajudem a saber a quem recorrer quando enfrentarem problemas.
Peça a um aluno que leia Isaías 44:9–10, 14–20 em voz alta. Peça aos demais que acompanhem a leitura e identifiquem por que é tolice recorrer à ajuda de imagens ou falsos deuses. Diga-lhes que esses versículos falam dos deuses e das imagens de madeira que as pessoas faziam.
O que o Senhor disse que a madeira poderia fazer pelas pessoas?
De acordo com o versículo 17, o que as pessoas pediam aos ídolos?
Com que dificuldades as pessoas podem deparar-se caso recorram a falsos deuses, riquezas, bens materiais, força física, beleza, popularidade e inteligência para solucionar seus problemas?
Coloque a gravura Jesus Cristo (Livro de Gravuras do Evangelho, 2009, nº 1; ver também LDS.org) junto ao título “Jesus Cristo”, no quadro. Divida a classe em três grupos e dê a cada grupo uma destas referências: Isaías 44:21–24; Isaías 45:5–8; Isaías 45:12, 17–18, 20–22 (sugere-se que você anote essas referências no quadro). Diga que, nesses versículos, o Senhor ensinou aos filhos de Israel em quem deviam confiar para solucionar os problemas. Peça aos alunos que leiam a escritura da referência que receberam e identifiquem o que o Senhor queria que os filhos de Israel soubessem a Seu respeito. Após dar-lhes tempo suficiente, peça aos alunos que relatem o que encontraram.
Chame a atenção dos alunos para a frase “Eu sou o Senhor, e não há outro” em Isaías 45:5, 6 e 18 e para frases semelhantes em Isaías 45:21 e 22. Depois pergunte:
Que verdade a respeito de Jesus Cristo aprendemos por meio da ideia repetida nos versículos que vocês leram? (É possível que os alunos identifiquem corretamente vários princípios, mas certifique-se que não falte esta verdade: Jesus Cristo é o Redentor, o único que pode salvar-nos. Escreva essa verdade no quadro, na coluna “Jesus Cristo”.)
O que significa a afirmação “Jesus Cristo é o Redentor”?
Em sua opinião, por que o Senhor salienta repetidas vezes que Ele é o único Deus capaz de salvar-nos?
Diga que, no tempo de Isaías, muitos israelitas passaram a pedir aos falsos deuses Bel e Nebo que os ajudassem a solucionar seus problemas. Peça a um aluno que leia Isaías 46:1–2 em voz alta. Peça aos demais que acompanhem a leitura e identifiquem como os falsos deuses foram incapazes de ajudar os israelitas.
O que aconteceu a esses ídolos? (Diga que Bel e Nebo não só não foram capazes de ajudar os israelitas como também se tornaram uma canseira, ou seja um peso, até para os animais que os carregaram para o cativeiro. Escreva as palavras “tornam-se um peso” na coluna “Falsos Deuses”.)
Como confiar nos ídolos modernos (como, por exemplo, a riqueza, os bens materiais, a força física, a beleza ou o intelecto) em vez de confiar no Salvador pode transformar-se em um peso para nós?
Peça a um aluno que leia Isaías 46:3–5 em voz alta. Peça aos demais que acompanhem a leitura e identifiquem o que o Senhor disse que faria pelos israelitas. (Sugere-se que você comente que a expressão trazer nos braços significa carregar e a palavra cãs refere-se aos cabelos brancos da velhice.)
O que significa dizer que o Senhor nos levará nos braços até ficarmos velhos de cabelos brancos? (O Senhor sempre estará ao nosso lado, a vida inteira, até quando estivermos velhos.)
De acordo com o versículo 4, o que o Salvador fará por aqueles que confiarem Nele e O adorarem? (Os alunos podem usar palavras diferentes, mas certifique-se de que identifiquem este princípio: Se confiarmos no Salvador, Ele nos carregará nos braços e nos livrará e redimirá. Escreva essa doutrina no quadro na coluna “Jesus Cristo”.)
Para ajudar os alunos a entender esse princípio, peça a alguém que leia a seguinte declaração do Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos. Peça aos alunos que prestem atenção para descobrir o que é confiar em Jesus Cristo:
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Élder Richard G. Scott
“Esta vida é uma experiência de profunda confiança — confiança em Jesus Cristo, em Seus ensinamentos, em nossa capacidade de, guiados pelo Santo Espírito, obedecer aos ensinamentos para termos felicidade agora e termos uma existência eterna de suprema felicidade. Confiar significa obedecer de boa vontade, mesmo sem conhecer os resultados (ver Provérbios 3:5–7). A fim de produzir frutos, a confiança no Senhor deve ser mais forte e duradoura que a confiança em nossos sentimentos pessoais e em nossa experiência” (“Confie no Senhor”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 17).
O que podemos fazer para demonstrar que confiamos no Salvador? (Algumas respostas possíveis são: seguir Seus ensinamentos, arrepender-nos de nossos pecados e seguir o profeta.)
Peça aos alunos que respondam à seguinte pergunta no caderno ou diário de estudo das escrituras:
Alguma vez eu ou alguém que conheço já foi carregado nos braços do Salvador ou livrado por Ele?
Após dar-lhes tempo suficiente, pergunte se alguém gostaria de falar de uma ocasião em que ele mesmo ou um conhecido tenha sido livrado pelo Salvador ou carregado em Seus braços. Considere a possibilidade de prestar seu testemunho ou contar uma experiência sua que seja adequada e que o tenha ajudado a saber que esse princípio é verdadeiro. Incentive os alunos a ponderarem o que podem fazer para demonstrar que confiam no Salvador para que Ele possa livrá-los e carregá-los nos braços.
Para resumir Isaías 47, diga que Isaías profetizou que a Babilônia e os caldeus (habitantes da Babilônia) seriam destruídos devido a suas iniquidades. Saliente que, muitas vezes, o reino da Babilônia é citado nas escrituras simbolizando o mundo. A profecia de Isaías quanto à destruição das filhas da Babilônia pode ser aplicada à qualquer um que se deleite nos próprios pecados e se recuse a arrepender-se.
O Profeta Joseph Smith explicou que o Pai Celestial quer que todos os filhos tenham a oportunidade de aprender o evangelho e ser redimidos pela Expiação do Salvador:
“Temos aqui o relato de que o Salvador pregou aos espíritos na prisão, aos espíritos que foram aprisionados desde os dias de Noé. E o que Ele lhes pregou? Que ali permaneceriam? De certo que não! Que Suas próprias palavras isso testifiquem! (Ver Lucas 4:18; Isaías 42:7.) (…) Elas deixam claramente evidente que Ele não só foi pregar a eles, mas foi libertá-los, foi tirá-los da prisão. (…) Assim vemos que Deus trata toda a família humana da mesma forma e que, assim como chegou o dia da visitação dos antediluvianos [aqueles que viveram antes do Dilúvio], assim também chegará o dia da visitação e libertação para as pessoas mencionadas por Isaías, após passarem muito tempo aprisionadas” (History of the Church, vol. IV, pp. 596–597).
O Élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, ajudou-nos a entender o significado do título Redentor:
“Entre os mais significativos títulos descritivos de Jesus Cristo está o de Redentor. (…) A palavra redimir significa pagar uma obrigação ou dívida. Redimir também pode significar resgatar ou libertar, pagando-se um resgate. Se alguém comete um erro e depois o corrige ou o compensa, dizemos que ele se redimiu. Cada um desses significados sugere uma faceta diferente da grande Redenção realizada por Jesus Cristo com Sua Expiação, que segundo o dicionário inclui ‘a libertação do pecado e de suas penalidades, por meio de sacrifício feito em favor do pecador’ (Webster’s New World College Dictionary, 3ª ed., 1988, ‘redeem’)” (“Redenção”, A Liahona, maio de 2013, p. 109).