Jesus Cristo tinha acabado de passar o dia a ministrar na terra da Abundância, onde ensinou o Seu evangelho, permitiu que o povo visse e sentisse as marcas no Seu corpo ressurreto e testificou que Ele era o Salvador prometido. Agora estava na altura de partir. “[O] meu tempo está próximo”, disse Ele (3 Néfi 17:1). Ele estava prestes a voltar para o Seu Pai e sabia que as pessoas precisavam de tempo para meditar sobre as coisas que Ele lhes tinha ensinado. Deste modo, com a promessa de voltar no dia seguinte, Ele dispensou a multidão para que regressassem às suas casas. Mas, ninguém se foi embora. As pessoas não disseram o que sentiam, mas Jesus apercebeu-se que elas esperavam que “permanecesse [com elas] um pouco mais” 3 Nephi 17:5). Ele tinha outras coisas importantes para fazer, mas demonstrar compaixão pelos filhos de Deus é sempre uma grande prioridade para Ele. Por isso, Jesus ficou mais um pouco. O que aconteceu em seguida foi talvez o exemplo mais terno de ministração alguma vez registado nas escrituras. Os que estavam presentes só puderam dizer que foi indescritível (ver 3 Néfi 17:16–17). O próprio Jesus resumiu esta manifestação espiritual imprevista com estas palavras simples e poderosas: “E agora, eis que é completa a minha alegria” (3 Néfi 17:20).
O Salvador é o meu exemplo perfeito de ministração.
Cerca de 2.500 pessoas estavam presentes quando o Salvador apareceu, no entanto, Ele encontrou uma forma de as ministrar uma a uma. O que se destaca na forma como Ele ministrou em 3 Néfi 17; 18:24–25, 28–32? A que necessidades é que Ele ministrou? Que atributos tornaram o Seu ministério eficaz? Também pode pensar na maneira como Ele o ministra a si. Como é que pode seguir o Seu exemplo? (Ver também 3 Néfi 18:24–25 e 28–32.)
Ver também “Jesus Cristo Tem Compaixão e Cura o Povo” (vídeo), Biblioteca do Evangelho.
Imagine como teria sido ouvir o Salvador a orar por si. Como é que esta experiência iria afetar a forma como ora? Pondere nisto à medida que estuda 3 Néfi 17:13–22; 18:15–25; e 19:6–9, 15–36. O que aprendemos com o exemplo e os ensinamentos de Jesus Cristo acerca da oração? Considere procurar perspetivas sobre como, quando, onde, por quem e porque é que devemos orar. Que outras perspetivas obtém a partir destes versículos?
Posso sentir-me cheio do Espírito quando tomo o sacramento.
Quando fazemos algo com frequência, isso pode tornar-se numa rotina ou em algo casual. Por vezes, acabamos por fazer coisas sem pensar. Como pode evitar que isto aconteça com a ordenança semanal do sacramento? À medida que lê 3 Néfi 18:1–12, pondere em como pode ser espiritualmente “farto” cada vez que toma o sacramento (ver também 3 Néfi 20:1–9). De acordo com os versículos 5–7, 11, quais são algumas das coisas que deve fazer “sempre”? Também pode ponderar nos motivos que levaram Jesus a dar-nos a ordenança do sacramento — e se o sacramento está a cumprir os Seus devidos propósitos na sua vida. Porque é que o sacramento é sagrado para si?
Na sua mensagem “Recordá-Lo Sempre” (Liahona, fev. 2018, pp. 4–6), o Presidente Henry B. Eyring deu “algumas sugestões do que pode [lembrar-se] a cada semana ao tomar os sagrados emblemas do sacramento”. O que lhe chama a atenção nestas sugestões? O que pode fazer para melhorar a sua adoração durante o sacramento e ao longo da semana?
O que mais pode fazer para adorar de uma forma mais significativa? Pode fazer, a si mesmo, perguntas como estas: “Como é que o sacrifício do Salvador está a influenciar a minha vida diária?” “O que tenho estado a fazer bem, como Seu discípulo, e em que aspetos posso melhorar?”
Ver também Mateus 26:26–28; Jeffrey R. Holland, “Eis Aqui o Cordeiro de Deus”, Conferência Geral, abr. 2019; “As Now We Take the Sacrament”, Hymns, n.º 169 (só disponível em Inglês); “Jesus Cristo Apresenta o Sacramento” (vídeo), Biblioteca do Evangelho; Tópicos do Evangelho, “Sacramento”, Biblioteca do Evangelho.
Dedique algum tempo a ponderar. Por vezes, estudar as escrituras torna-se uma combinação entre ler, orar e ponderar. Ao permitir que haja um momento de silêncio para refletir e falar com Deus sobre o que está a aprender, pode aumentar o poder da Sua palavra na sua vida.
Imagine que tem um amigo que não sabe nada acerca de Jesus Cristo, com exceção de que “tu és um dos Seus seguidores”. O que é que o seu amigo poderia concluir acerca do Salvador com base nas suas ações? O que significa, para si, “[levantar a sua] luz para que brilhe perante o mundo”? (3 Néfi 18:24). Que outros convites nos fez o Salvador em 3 Néfi 18:22–25?
Os discípulos de Jesus Cristo buscam o dom do Espírito Santo.
Pense nas suas orações mais recentes. O que aprende com as suas orações em relação aos seus desejos mais profundos? Depois de terem passado um dia na presença do Salvador, os que estavam na multidão “oraram por aquilo que mais desejavam” — o dom do Espírito Santo (3 Néfi 19:9). Porque é que o dom do Espírito Santo é tão desejável? Ao ler estas passagens, reflita sobre o seu desejo pessoal de ter a companhia do Espírito Santo. Como pode buscar avidamente essa companhia?
O Salvador ama cada um dos filhos do Pai Celestial.
Pode usar uma das gravuras apresentadas neste esboço ou o vídeo “Jesus Cristo Ora e Anjos Ministram às Criancinhas” (Biblioteca do Evangelho) para ajudar as crianças a visualizar o relato de 3 Néfi 17. Considere lerem juntos frases ou versículos de 3 Néfi 17 que enfatizem o amor do Salvador pelo povo (como por exemplo, os versículos 7 e 20–25). As crianças podem depois fazer um desenho delas próprias com Jesus. Enquanto estas desenham, ajude-as a pensar nas formas como Jesus já demonstrou o Seu amor por elas.
Peça às crianças que descrevam o que acontece durante o sacramento. Depois, pode ler 3 Néfi 18:1–12 e pedir às crianças que levantem a mão quando ouvirem algo parecido com o que fazemos hoje em dia. O que é que Jesus Cristo quer que nos lembremos ou pensemos durante o sacramento? (ver 3 Néfi 18:7, 11).
Cantar juntos uma canção sobre a oração, como por exemplo o hino “Oração de Uma Criança” (Músicas para Crianças, pp. 6–7), é uma boa maneira de ajudar as crianças a refletir na razão de orarmos. Em seguida, podem ler juntos 3 Néfi 18:18–21 e falar sobre o que Jesus ensinou sobre a oração. Convidar as crianças a contar-lhe como elas se sentem quando oram pode ajudá-las a partilhar o seu testemunho sobre a oração.
Pode ser divertido fazer uma caça ao tesouro de algumas das preciosas bênçãos da oração. Pode escrever as seguintes referências de escrituras em pedaços de papel e, depois, escondê-los: 3 Néfi 18:15; 3 Néfi 18:20; 3 Néfi 18:21; 3 Néfi 19:9; e 3 Néfi 19:23. As crianças podem, em seguida, encontrar esses pedaços de papel, ler os versículos e identificar os ensinamentos de Jesus Cristo, ou dos Seus discípulos, acerca da oração.
Para mais ideias, leia a edição deste mês da revista o Amigo.
